Insegurança alimentar, fome e falta de acesso à alimentação adequada são fenômenos complexos que vão além da escassez de alimentos. Seu enfrentamento requer a articulação entre as diferentes políticas públicas e setores sociais, adotando uma nova abordagem de gestão dos programas sociais de segurança alimentar. Pretende-se discutir a intersetorialidade como uma estratégia de gestão no contexto da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que visa assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada por meio de programas como o Programa Cozinha Comunitária. Uma pesquisa quanti-qualitativa foi realizada no município de Contagem (MG), incluindo a aplicação de formulários a 128 beneficiários e a realização de entrevistas qualitativas semiestruturadas com gestores e técnicos. Os resultados quantitativos apontaram que os beneficiários tinham renda média abaixo de um salário mínimo, com predominância da inserção feminina e tempo médio de vinculação ao programa de 12 meses. A análise das entrevistas mostrou que a intersetorialidade apresenta-se como uma perspectiva inovadora na gestão do Programa Cozinha Comunitária, viabilizando uma nova relação entre os beneficiários e os gestores, visando à garantia do direito humano à segurança alimentar.
O objetivo deste texto é apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa que busca mapear as teorias e os/as autores/as que alicerçam as pesquisas no campo da Comunicação no Brasil. De forma específica, o artigo enfoca o mapeamento realizado acerca da área Comunicação e Política, tendo em vista os textos apresentados no grupo de trabalho homônimo do evento anual da Compós, em um período de dez anos (2006-2015). A partir dos 99 textos que compõem o corpus, identificamos: os/as autores/as (nacionais e estrangeiros/as) de destaque; os eixos teóricos e conceituais que constituem a perspectiva de cada um/a; e como tais autores/as e abordagens são acionados pelos/as pesquisadores/as do GT.
RESUMO Com base em pesquisa quantitativa sobre sentidos atribuídos por jovens universitários à cidadania, este artigo enfoca a parte de diversidade sexual e direitos humanos. Após revisão sobre juventude, política e percepção da diversidade sexual, apresenta-se um survey, com 423 estudantes, amostra selecionada com margem de erro de 5% e intervalo de confiança de 0,95%. Existe uma alta porcentagem de estudantes que apoiam noções genéricas de direitos. Porém essa frequência cai de forma acentuada quando se trata de traduzir direitos em políticas públicas. A análise de tabelas de contingência entre variáveis indica influência da orientação sexual, do sexo e da religião sobre as atribuições de sentidos, e dos pertencimentos sociais sobre a religião. Discutemse as contradições no discurso igualitário diante dos pertencimentos sociais e da garantia de direitos.
<p>Apresenta-se uma pesquisa qualitativa desenvolvida por meio de um grupo<br />focal com graduandos em Psicologia, visando a conhecer os sentidos que<br />eles atribuem à relação entre gênero e saúde, em especial à saúde do homem.<br />A pesquisa se apoiou nas teorias de gênero e nos estudos sobre a formação<br />em Psicologia, em interlocução com o campo da saúde coletiva. Os<br />resultados revelam que os sentidos enunciados pelos sujeitos se encontram<br />marcados pelos modos de produção da existência, especialmente por suas<br />experiências no trabalho e na família, refletindo na maneira como eles<br />percebem a vinculação dos homens às ações e práticas de saúde. Defende-se<br />a incorporação da temática de gênero e saúde na formação em Psicologia, em<br />uma perspectiva crítica e propositiva, e não meramente cognitiva, levandose<br />em consideração os princípios do Sistema Único de Saúde.</p>
RESUMO.O artigo discute o processo grupal em grupos de educação de jovens e adultos, apontando diretrizes metodológicas que contribuam para o trabalho de coordenadores de grupo e educadores. Propõe uma articulação entre a pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, e do Grupo Operativo, de Enrique Pichon-Rivière. Apresenta a importância dos vetores do processo grupal (pertencimento, comunicação, cooperação, aprendizagem, tele e pertinência) e como podem ser trabalhados para facilitar a aprendizagem e promover a autonomia dos sujeitos. Discute a abordagem no grupo de dificuldades e erros no processo de aprender a ler e escrever. Situa-se em uma abordagem interdisciplinar entre os campos da educação e da psicologia social.Palavras-chave: Pedagogia da autonomia; grupo operativo; processo grupal.
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