Pensamento Computacional e Cultura Digital: discussões sobre uma prática para o letramento digital

Abstract

This paper discusses Computational Thinking as a way to promote Digital Culture. Focusing on socially challenged audiences and contexts, we argue that Computational Thinking skills and concepts (e.g., abstraction, pattern recognition, algorithms) contribute to understanding, using and appropriation of computing technology, requiring, however, a situated and inclusive approach. Exemplifying our discussion, we present an activity designed to promote digital literacy in the context of Adult Education, presenting the concepts of Computational Thinking approached and the results obtained.Resumo. Este artigo apresenta uma discussão sobre Pensamento Computacional como uma forma de promover a constituição de Cultura Digital. Com foco em públicos de contextos socialmente desafiadores, argumentamos que as habilidades e conceitos do Pensamento Computacional (e.g., abstração, reconhecimento de padrões, algoritmos) contribuem para o entendimento, uso e apropriação de tecnologias computacionais, mas requerem uma abordagem contextualizada e inclusiva. Para exemplificar nossa discussão, apresentamos uma atividade concebida para apoiar o letramento digital no contexto da Educação de Jovens e Adultos, explicando os conceitos do Pensamento Computacional trabalhados e os resultados obtidos.

Dez Pontos Que Precisamos Discutir E Repensar Na Pós-Graduação Pública

“…Como exemplo prático, desde 2017 tenho coordenado projetos de educação em computação (PEREIRA et al, 2021) e projetos para promover a inclusão digital de estudantes na Educação de Jovens e Adultos, desenvolvendo ações de ensino, pesquisa e extensão (ORTIZ et al 2019) com o envolvimento de discentes de graduação e pós--graduação. Na UFPR, por exemplo, não consigo trabalhar as três coisas efetivamente juntas: não consigo ter, formalmente, um único projeto que cubra ensino, pesquisa e extensão.…”

Proposta de uma Ferramenta Tecnológica Focada no Auxílio na Educação de Jovens e Adultos

“…No entanto, é necessário haver uma metodologia de ensino diferente da que é aplicada em crianças de séries iniciais, tendo como base a não infantilização da alfabetização, visto que o grupo que frequenta o programa já tem uma visão muito mais ampla do mundo em que vive. Para este público, é mais relevante a percepção que eles têm acerca do próprio progresso, a motivação e o interesse em prosseguir no aprendizado [Ortiz et al 2019].…”