“…Poder, política e influência são temas pesquisados, há muito tempo, no campo da administração (e. g. Clegg, 1975Clegg, , 1979Clegg, & Palmer, 1996;Clegg, Courpasson, & Phillips, 2006;Faria, 2007Faria, , 2017Fleming & Spicer, 2014;Frost, 1987;Goss, Jones, Betta, & Latham, 2011;Hardy, 1995;Hardy & Clegg, 2006;Jermier, Knights, & Nord, 1994;McKinlay & Starkey, 1998;Mumby, 1988;Townley, 1993), revendo as dimensões mais diretas ou subterrâneas, estruturais ou processuais na prática de gestores, líderes, empreendedores e profissionais nas organizações. Esses temas constituem as principais inquietações e motivações dos estudos críticos em administração (e. g. Adler, 2002Adler, , 2007Adler, Forbes, & Willmott, 2007;Alvesson, 2011;Alvesson & Willmott, 1992Davel & Alcadipani, 2003;Fournier & Grey, 2000;Maranhão & Vilela, 2017;Paes de Paula, 2007;Smircich & Calàs, 1995), que já produziram conhecimento acadêmico que ajuda a orientar as pesquisas em termos metodológicos (e. g. Alvesson & Ashcraft, 2009;Alvesson & Deetz, 2000;Alvesson & Sköldberg, 2000) e educacionais (e. g. Abdala & Faria, 2017;Grey, 1996Grey, , 2004Misoczky & Camara, 2020). Mesmo com essa farta produção acadêmica, como podemos melhor entender o impacto político da pesquisa acadêmica?…”