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Nesse ensaio, vinculamo-nos ao esforço que alguns autores vêm realizando de elaborar uma crítica ética e radical nos Estudos Organizacionais (EO) para libertar pelo menos algumas de suas partes da colonização pelo management. Nesse sentido, tomamos como referência as proposições criticamente situadas na América Latina da Filosofia da Libertação (FL) elaboradas por Enrique Dussel. Na primeira parte, apresentamos uma visão abrangente desta vasta obra que se justifica pela apropriação parcial e mesmo incoerente que vem sendo realizada nos EO. Na segunda parte, discutimos algumas apropriações que vêm sendo feitas por autores vinculados aos EO no contexto latino-americano, com destaque para o brasileiro. Esse diálogo crítico é indispensável para que se libere o caminho para que a FL de Dussel contribua para o exercício de uma crítica que negue, lado a lado com as vítimas, a legitimidade de um sistema que explora e oprime e que, simultaneamente, se comprometa com a afirmação da vida humana em comunidade e, portanto, com a práxis da libertação.
RESUMO A proposição sobre pensar os Estudos Organizacionais desde a América Latina (AL) tem como premissa reconhecer que a epistemologia é política e que há uma epistemologia da dominação inseparável de seu fundamento material. O texto faz uma discussão sobre o significado da AL, defendendo que ela é simultaneamente um espaço geopolítico e uma categoria de análise. Em seguida, realiza uma aproximação aos Estudos Organizacionais na AL desde o contexto brasileiro. Por fim, destaca a importância de um conhecimento fundado em uma ética crítica que contribua para tornar visíveis processos organizacionais que confrontam as múltiplas expressões concretas da colonialidade e que, ao mesmo tempo, seja relevante para as comunidades e coletivos em luta.
Com esse Editorial, abro o primeiro número como Editor-chefe da REAd-Revista Eletrônica de Administração, tarefa que assumo nos próximos 2 anos. Nesse período, terei o desafio de cumprir com os critérios de avaliação da CAPES e os requisitos de bases de dados, como SciELO, em um contexto de poucos recursos para o financiamento da pesquisa e sua divulgação. Além disso, será necessário manter o alto padrão que a Revista conquistou entre 2017 e 2019, quando Maria Ceci Misoczky foi sua Editora. Sob sua editoria, a REAd voltou a ser um periódico de destaque no cenário nacional e tem atraído cada vez mais autores interessados em divulgarem seus trabalhos na Revista. As estatísticas consolidadas de 2019 ilustram a nova dimensão da REAd. Desde
Os estudos sobre sexualidade têm sido influenciados pelas abordagens culturais e pela analítica queer, compartilhando a exclusão do tema classes sociais. Neste contexto, abordamos os conflitos que ocorrem, há mais de cinco anos, pela definição de quem pode usar o espaço de um centro comercial e sua vizinhança, em Porto Alegre. As informações foram obtidas de fontes secundárias, entrevistas e observação não-participante. A análise indicou que a estratégia do centro comercial se orientou pelo consumo da diferença. No entanto, quando o público de homossexuais de classe média foi substituído por um público mais jovem e com menor poder aquisitivo, passaram a ocorrer episódios de violência por parte de seguranças e da Brigada Militar. Propomos articular identidade sexual, classe social e consumo com as noções de espaço e território, de modo a compreender as ações sociais destes jovens que, indesejados em um território de consumo, produzem um território de luta.
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