“…Sobras alimentares limpas são refeições que são preparadas, porém, não distribuídas, logo, não consumidas, seja por não aceitação ou simples excesso de produção; enquanto sobras alimentares sujas, são preparações disponibilizadas no balcão de distribuição, porém não servidas nos pratos; já restos alimentares correspondem a alimentos que são distribuídos e servidos nos pratos, porém não consumidos (KAKITANI et al, 2014;ISSA et al, 2014). Monitorar, analisar e, se possível, registrar as quantidades de sobras alimentares obtidas nas UANs diariamente é de fundamental importância; este acompanhamento pode servir como respaldo para implantar medidas de controle e redução de desperdício, além de permitir que sejam detectadas práticas que possam gerar aumento dos gastos, influenciando diretamente na otimização da produtividade da unidade (CARDOSO, MACHADO, 2019;FERIGOLO, BUSATO, 2018;STRAPAZZON et al, 2015). Vaz (2006) defende que é aceitável uma quantidade de sobras de até 3% ou de 7 a 25 gramas por pessoa; enquanto Abreu, Spinelli e Zanardi (2003) não determinam uma porcentagem ou quantidade padrão, apontam que o ideal é que a unidade observe suas sobras diárias e, com o tempo, estabeleça seus próprios parâmetros.…”