“…Atualmente, resíduos agroindustriais podem ser utilizados na produção de ração animal, biocombustível, compostos bioativos, enzimas, entre outros bioprodutos (Sharma et al, 2021;Velarde et al, 2020;Takeyama et al, 2020; sendo, uma promissora alternativa o uso desses resíduos para desenvolvimento de filmes biodegradáveis (Luchese et al, 2021;Luchese et al, 2019) e filmes nanocompósitos (Coelho et al, 2020;Pelissari et al, 2017;Balakrishnan et al, 2017) com potencial aplicação como embalagem ativa (Crizel et al, 2018;Crizel et al, 2016). Nesse sentido, considerando a proeminente geração de resíduos alimentares no Brasil (Santos et al, 2020;Dal' Magro & Talamini, 2019), tais como resíduos de acerola, goiaba, abacaxi, caju, uva, laranja, mamão, maracujá, mandioca (Takeyama et al, 2020;Andrade et al, 2017;Silva et al, 2014;Souza et al, 2011), há potencialidade de valorização destes resíduos vegetais para o desenvolvimento de filmes, dado riqueza de componentes hábeis para formação de uma matriz polimérica (Souza et al, 2021;Acquavia et al, 2021;Otoni et al, 2017). A Figura 1 ilustra dados obtidos por instituições brasileiras sobre filmes à base de vegetais e seus resíduos.…”