Política de Acessibilidade: o que dizem as pessoas com deficiência visual

Abstract

Resumo: O propósito deste estudo foi discutir a política nacional de inclusão digital e o impacto da Tecnologia Assistiva (TA) para a educação e a inclusão de pessoas com Deficiência Visual. As análises ancoradas nos Estudos Culturais e na opinião de pessoas com baixa visão e cegueira indicaram avanços e desafios para melhoria dos recursos e adaptação de aplicativos de TA para que se efetivem o acesso ao conhecimento, o domínio e o uso funcional dos recursos, de forma que garantam o direito à educação e à qualidade da inclusão escolar e social.

Tecnologias Assistivas Para Promover Saúde No Brasil E Em Portugal: Revisão Integrativa

“…Portugal, demonstram que cerca de idosas (4) . Ainda, contribuem para a diminuição de barreiras sociais caracterizadas como atitudinais, comunicacionais, arquitetônicas e financeiras, além de fortalecerem a autonomia, com efeito direto sobre a melhoria da qualidade de vida (5) .…”

Aplicação De Metodologia Ativa De Ensino Na Graduação: Desenvolvimento De Código Qr Como Ferramenta De Inclusão Social

“…As tecnologias digitais têm impactado de forma positiva o mundo de pessoas com deficiência visual, pois há possibilidade de aumentar a autonomia destas pessoas e a interação com o ambiente ao redor, de tal maneira que o local de trabalho, escola, convívio em geral, tornam-se acolhedores e funcionais para o indivíduo, contornando assim as limitações físicas que estes poderiam oferecer para a realização de tarefas . Entretanto, a ausência de recursos assistivos é enorme, afetando diretamente a vida pessoal e profissional, propiciando a exclusão social destas pessoas (NASCIMENTO, 2019).…”

O status do processo de inclusão da pessoa com deficiência visual no sistema educacional: Uma revisão integrativa de literatura

“…Essas ações dos estudantes são necessárias, mesmo que esses direitos já sejam previstos na política nacional de educação especial que propõe que no ensino superior o foco esteja na criação de Núcleos de Acessibilidade, com investimento abundante em tecnologia para o acesso ao conhecimento e à informação (Bruno & Nascimento, 2019).…”

“…Apesar da escola analisada (cidade de Uberaba) na pesquisa de D. Pereira e Carvalho (2018) apresentar um aumento no número de matrículas de PDV e os Projetos Políticos Pedagógicos analisados possuírem ações inclusivas desenvolvidas, tais ações são colocadas em prática de forma isolada, pois não há indícios claros de diálogos entre as escolas que foram analisadas e os Departamentos de modo a resultar em um envolvimento maior nos projetos, podendo fortalecer as ações e participação das PDV; Quanto aos livros didáticos tradicionais, há pouca produção de livros didáticos acessíveis, então é preciso que o poder público adote formas de incentivar a produção e distribuição de livros em formatos acessíveis a PDV, garantir o direito à leitura, à comunicação e à informação (Brasil, 2015;Bruno & Nascimento, 2019). E, ainda segundo a pesquisa de Bruno e Nascimento (2019), há uma necessidade de serem comprados materiais acessíveis a PDV, como livros, de modo a abastecer acervos e bibliotecas nos diversos níveis de modalidades de educação.…”