O presente estudo tem por objetivo a análise do emprego dos estilos de aprendizagem em relação ao documento da BNCFP, englobando estudos bibliográficos relacionados ao tema proposto, caracterizando-o como descritiva e predominantemente qualitativa. A pesquisa surgiu perante a importância do professor e o seu protagonismo no cenário educacional brasileiro. A associação dos estilos de aprendizagem à formação docente, promove uma comunicação efetiva e um aprendizado mais homogêneo na sala de aula, pois o docente tem a capacidade de percepção de qual o melhor estilo de aprendizagem se adequa a cada aluno. De posse desse conhecimento pode-se promover atividades que contemplem todas as formas de aprendizado, valorizando assim cada aluno em sua particularidade. Verificou-se que no escopo da BNCFP há o emprego indireto dos estilos de aprendizagem, porém sem seu merecido destaque diante do potencial que a compreensão deles pode representar na vida escolar dos brasileiros. Existe uma lacuna na BNCFP quanto aos estilos de aprendizagem, e isso pode ser aprimorado com a inserção de modelos que contemplem os diversos estilos de aprendizagem. A postura docente perante a turma é de grande relevância, porém não o suficiente para uma contribuição efetiva na melhora dos indicadores de educação brasileira. É necessário que o docente consiga compreender e ter discernimento sobre qual é a melhor abordagem para ensinar os seus alunos. Para isso, a formação continuada desses profissionais é tão necessária quanto preparar o docente iniciante para atuar em sala de aula.
A Quarta Revolução Industrial estendeu a transformação digital para o ambiente educacional, ao reconfigurar o mercado de trabalho e exigir novas habilidades e competências dos profissionais. Desse modo, a Educação 4.0 tem como proposta a inserção de novas tecnologias no ambiente educacional para que o processo de ensino-aprendizagem transcenda a educação tradicional ao impulsionar o ensino inovador e o aprender fazendo, abrindo espaço para uma aprendizagem baseada na experimentação, desenvolvimento de projetos e vivências. Nesse cenário, a robótica educacional se apresenta como um recurso pedagógico capaz de auxiliar a transição tecnológica-digital da educação. O objetivo dessa pesquisa é analisar a robótica educacional como recurso pedagógico capaz de atribuir ao ensino e aprendizagem recursos atuais rumo a Educação 4.0. Para isso, uma análise bibliométrica de coocorrência de palavras foi desenvolvida, visando realizar o levantamento dos principais termos referentes a robótica educacional presentes na literatura e compreender a expansão da robótica como recurso pedagógico ao longo dos anos. Os resultados demonstraram que a robótica como recurso pedagógico encontra-se em plena expansão promovendo a aprendizagem por experimentação, estando associada ao pensamento computacional, as teorias de aprendizagem construtivistas e construcionistas e promovendo o ensino baseado na resolução de problemas. Caracterizando-se como recurso pedagógico atual capaz de proporcionar um ambiente de aprendizagem multidisciplinar favorecendo a integração digital na vida cotidiana dos alunos e a incorporação de habilidades e atitudes capazes de prepará-los para o exercício pleno da cidadania em uma sociedade em constante evolução.
Os debates relacionados à educação inclusiva tiveram origem há poucas décadas, mas sofrendo forte influência de uma cultura segregacional que excluía pessoas (fenômeno construído historicamente por diversos preconceitos) por não pertencerem a um padrão comum. Sendo assim, é objetivo principal desta pesquisa investigar o status da inclusão da Pessoa com deficiência Visual - PDV no sistema educacional e são objetivos específicos: investigar as possíveis estratégias efetivas de ensino-aprendizagem; como se encontra a formação inicial e continuada dos professores e averiguar a percepção do aluno cego perante a realidade desse processo inclusivo. Para isto, foi feito um estudo qualitativo de cunho descritivo, através de palavras chaves escolhidas previamente e alguns critérios de inclusão e exclusão de modo a serem aplicados em bases de dados e periódicos renomados. Os resultados da pesquisa revelaram que é importante investir na formação inicial e continuada dos professores, de modo a sensibilizar e incentivar os mesmos para um trabalho reflexivo, de modo a reconhecer as peculiaridades do aluno cego e trabalhar de forma multiprofissional, já que o processo inclusivo não está longe de se efetivar. Também foi constatado que há diversas metodologias e estratégias na tentativa de incluir as PDV na escola. Tais manifestações são pressupostos básicos que torna o processo de ensino-aprendizagem mais acessível, porém ainda não inclusivo em sua totalidade. Sendo assim, há muito o que se fazer para que possamos considerar inclusivo o processo de ensino-aprendizagem da PDV.
A maneira pela qual cada pessoa aprende ao longo de sua vida é influenciada por características do próprio indivíduo, fatores externos relacionados ao meio em que vive e suas experiências. Cada indivíduo apresenta suas próprias preferências sobre como receber e processar informações, consolidando seu aprendizado sobre determinado assunto. Essas diferentes formas preferenciais constituem os Estilos de Aprendizagem. O conhecimento dos estilos de seus alunos possibilita ao professor adotar estratégias que promovam melhorias no desempenho da turma, direcionando o conteúdo conforme as preferências de seus alunos. A importância das práticas pedagógicas dos docentes ganhou ainda mais importância no ano de 2020 devido à pandemia da COVID-19. Como as atividades presenciais de ensino foram suspensas, as instituições adotaram o Ensino Remoto Emergencial. Foi necessária uma adaptação rápida dos profissionais da educação ao uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, caracterizando assim um grande desafio aos docentes nas práticas pedagógicas. Dentro deste contexto, este trabalho tem o objetivo de fazer uma revisão da literatura sobre os Estilos de Aprendizagem de alunos de cursos técnicos, superiores e de especialização, nas modalidades presenciais e à distância, de acordo com o Índice de Estilos de Aprendizagem, de Felder e Silverman, e também apresentar investigações e relatos sobre os impactos do Ensino Remoto Emergencial na vida dos docentes.
Os altos índices de abandono dos alunos da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) chamam a atenção no momento da pandemia. Antes, já tinha significativa evasão escolar, e com o contexto do ensino remoto, o abandono na EJA aumentou. Existem alguns fatores que podem ter agravado esse aumento da evasão escolar, como a falta de acesso e domínio da internet no mundo digital, a falta de recursos financeiros e a rotina de trabalho pesado e exaustivo. Aqui, buscou-se elucidar a problemática que impede os alunos dessa modalidade de se manterem na escola. Para isso, foi utilizado um questionário como instrumento de coleta de dados (formulário eletrônico), na qual ocorreu uma entrevista para investigar as causas do aumento da evasão escolar da EJA no período da pandemia. Em suas respostas, os alunos externam suas angústias com relação ao ensino remoto, foram abordadas suas dificuldades de executarem as atividades dos PETs; os fatores relacionados a desistência das atividades escolares, como as dificuldades de acesso devido a falta de tecnologias digitais; quais os principais equipamentos utilizados para acesso às atividades remotas; a relação dos sentimentos e aprendizados dos estudantes durante a pandemia. Com isso, pode-se inferir que o ensino remoto constituiu um grande desafio para os alunos das EJAs, para alguns as dificuldades do ensino remoto não foram suficientes para desistirem; para outros os desafios foram rompidos e a possibilidade de continuidade dos estudos foram adiadas, mais uma vez.
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