O presente trabalho trata de um relato de experiência que analisou um minicurso remoto (síncrono) sobre drogas, oferecido para profissionais de Educação de uma rede municipal do interior do estado do Rio de Janeiro. Entendendo a importância do trabalho de extensão, e como se tornam maiores as possibilidades ao ser oferecido pela modalidade EAD, principalmente em um cenário de pós-pandemia. Através de atividades pedagógicas utilizadas durante o curso, como criar uma droga imaginária, foi perceptível a presença frequente de discursos proibicionistas e estigmatizantes em relação as drogas, seus usuários e atravessamentos, revelando carências de ordem social e pedagógica diante do tema. Nessa perspectiva, embora a formação remota seja mais econômica para o professor e para as redes gestoras de ensino, há limitações que podem ser superadas pela formação presencial, como as dificuldades de conectividade e a timidez para se colocar frente aos grupos. Cabe ressaltar a importância de demandar das instituições públicas que evitem a presença de profissionais gestores, a fim de não influenciar na liberdade de participação dos docentes e compreender globalmente os anseios e fragilidades de como tais profissionais lidam com o tema drogas.
Palavras-chave: Drogas. Formação de professores. Redução de danos.