“…Estas verdades compartilhadas socialmente estão presentes no aplicativo, que se configura também como espaço de disputa, onde os discursos são reproduzidos e também contestados pelos usuários. Reproduções e resistências, assim, transitam, não sem conflitos, no interior do aplicativo, operando como marcadores de si e de orientação do próprio desejo (Couto et al, 2016). O Grindr, deste modo, possibilita a veiculação discursiva de inúmeras questões, bem como sua reapropriação e deslocamentos de sentido, configurando-se como um novo agenciador de antigas questões, mas que também incide sobre estas promovendo novos conflitos e novas formas de resistência (Miskolci, 2014).…”