2015
DOI: 10.4013/ctc.2016.91.06
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Privações afetivas e relações de vínculo: psicoterapia de uma criança institucionalizada

Abstract: Resumo. O presente artigo investigou o impacto das privações afetivas para o vínculo com as figuras parentais, para a relação terapeuta-paciente e para a atividade lúdica de uma criança em situação de acolhimento institucional. Desse modo, o método utilizado foi de um estudo de caso único, de caráter qualitativo e delineamento longitudinal. Para a compreensão do caso, foi realizada a análise de conteúdo com base nos registros das sessões dialogadas. Os resultados revelaram que as privações afetivas projetadas … Show more

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“…Os impactos das adversidades vivenciadas durante o desenvolvimento pelas crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, como a pobreza extrema, a negligência, o abuso sexual, a perda de vínculos familiares e de amizade, entre outros, podem repercutir tanto em desdobramentos cognitivos quanto afetivos 25 .…”
Section: Discussionunclassified
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“…Os impactos das adversidades vivenciadas durante o desenvolvimento pelas crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, como a pobreza extrema, a negligência, o abuso sexual, a perda de vínculos familiares e de amizade, entre outros, podem repercutir tanto em desdobramentos cognitivos quanto afetivos 25 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Há necessidade de se proporcionar para a criança um ambiente favorável ao seu desenvolvimento emocional e que promova proteção e acolhimento 27 . Ainda assim, muitos profissionais que atuam nas instituições de acolhimento institucional não possuem treinamento adequado para a promoção desse desenvolvimento, pela grande demanda, o que acaba por gerar falhas nos cuidados e nas relações vinculares estabelecidas, tornando fundamentais espaços psicoterápicos para proporcionar à criança a possibilidade de construir novas relações de vínculo 25 . Em consonância com esta necessidade, o atendimento psicoterápico foi uma dentre as diversas indicações terapêuticas indicadas pelos laudos analisados.…”
Section: Discussionunclassified
“…Especificamente em psicologia clínica, são empregados os estudos longitudinais para compreender a mudança psicológica no processo de psicoterapia (Feijó & Oliveira, 2016), avaliar a incidência de doenças e o afastamento do trabalho ao longo dos anos, em grupos como uma classe de trabalhadores (Falavigna & Carlotto, 2013), como também a estabilidade e as mudanças nas práticas de socialização das mães e o desenvolvimento de problemas externalizantes em suas crianças (Alvarenga, Lins, & Paixão, 2016).…”
Section: Estudos Longitudinaisunclassified
“…Além disso, esse tipo de discussão abre espaço para uma nova categoria de articulação, aquela cujos sujeitos das intervenções clínicas podem abertamente expressar suas percepções sobre a experiência vivida e, por conseguinte, contribuir à análise do escopo de teorias que embasam a atuação do psicoterapeuta. Este desafio é especialmente importante à psicologia clínica, pois a mesma necessita aproximar a prática clínica à produção do conhecimento (Avelineet al, 2007;Ceitlinet al, 2008;Feijó & Oliveira, 2016;Melo & Caldas, 2013;Sousa, 2006).…”
Section: Introductionunclassified