“…Partindo do pressuposto de que a intersecionalidade é um desafio, por abordar as diferenças entre os sujeitos dentro de suas próprias dinâmicas e especificidades culturais, afetivo/cognitivas, biológicas, políticas e econômicas, Crenshaw (2004), compreende a discriminação de modo intersecional, como sendo uma constante vivenciada pelas pessoas negras, que se encontra entre as lutas de raça e gênero, sendo percebida mais violentamente por mulheres negras, pobres e trabalhadoras. Outro exemplo que corrobora para esta tessitura dialógico/teórica remete à experiência vivida por Dias 2017 O relato de Dias (2017) corrobora com as considerações de Queiroz e Queluz (2018, p. 37), na medida em que as relações intersubjetivas são pautadas a partir de estereótipos constituídos da negritude (especialmente na sociedade brasileira), fazendo [...] o observador ver que a pessoa negra é feia, ladra, violenta, mentirosa, preguiçosa, ignorante, com características sexuais animalescas, perigosa, antissocial, personificação do mal, etc. Como se pode notar, portadores de estereótipos desta natureza padecem de grave enfermidade social.…”