ResumoIntrodução: As fraturas da extremidade distal do rádio são aquelas que ocorrem em uma distância de até 3 cm da articulação rádio--cárpica, estando geralmente associadas à queda sobre a mão, com o punho em extensão, o que causa grande preocupação aos indivíduos devido ao déficit funcional proporcionado. Objetivo: Realizar estudo comparativo sobre os efeitos de um tratamento baseado apenas em cinesioterapia clássica e um tratamento que a associa às técnicas de mobilização articular. Métodos: Os pacientes foram separados aleatoriamente em dois grupos, grupo A, que recebeu tratamento cinesioterapêutico associado à mobilização articular, e grupo B, que recebeu o mesmo tratamento, sem aplicação da mobilização articular. Após quinze sessões, os pacientes foram reavaliados. Resultados: A análise estatística, através do teste t-Student pareado, não apresentou diferença estatisticamente significante (α = 0.05) para os movimentos de flexão, extensão, desvio ulnar e desvio radial. Na comparação da evolução do grupo A em relação ao grupo B o teste t-Student para amostras independentes também não apresentou diferença estatisticamente significante (α = 0.05) para todos os movimentos. Conclusão: Uma hipótese possível para evolução do ganho dos ângulos articulares não ter sido significante é o tamanho da amostra, porém o estudo será continuado para adesão de novos pacientes e obtenção de dados mais concisos.
AbstractBackground: Fractures of the distal radius occur up to 3 cm from the radiocarpal joint, and are generally associated with a drop on the hand with the wrist extended, alarming individuals due to functional deficit generated. Objective: To conduct a comparative study on the effects of a treatment based only on classical kinesiotherapy and a treatment that combines the technique of joint mobilization with classical kinesiotherapy. Methods: Patients were randomly divided into two groups, Group A, using kinesiotherapy associated with joint mobilization, and group B, which received the same treatment without the application of joint mobilization. After fifteen sessions, patients were reassessed. Results: Statistical analysis by paired t-test did not show statistically significance (α = 0.05) for flexion, extension and ulnar and radial deviations. To compare the evolution of group A in relation to group B, the t-test for independent samples also showed no statistically significant difference (α = 0.05) for all movements. Conclusion: A possible hypothesis for the no statistical significance of the evolution of the gain of joint angles is the sample size, but this study will be continued to the accession of new patients and more concise data collection.