Propomos, no presente estudo, uma reflexão acerca do ensino de línguas baseado em práticas reflexivas na perspectiva da Linguística Aplicada, no seu viés transdisciplinar, focalizando nos dizeres científicos e na formação do professor-pesquisador. A sala de aula de línguas, bem como de outros componentes do currículo da educação básica, vem passando por variados processos de ressignificação. Estes processos assolam, também, campos do saber científico como a Educação e a Linguística Aplicada, principalmente no que concerne à necessidade de formar sujeitos reflexivos. Nesse sentido, as nossas posições defendem uma formação de professor que não distancie os pressupostos teóricos dos práticos, visto que a prática pedagógica não é consequência da teoria, nem vice-versa. Propiciar momentos de auto-observação e auto-avaliação dos sujeitos como profissionais reflexivos se tornam, nesse contexto, ações estimuladoras para formar professores críticos e capazes de transformarem as suas salas de aula em espaços dialogais de aprendizagem e uso da linguagem.