Objetivo: analisar as estratégias propostas no meio científico para a promoção do envelhecimento ativo no cenário brasileiro, e identificar as possíveis lacunas que o impedem de se tornar uma realidade. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), e Pubmed, em Setembro 2020, com os descritores; envelhecimento saudável, bom envelhecimento, envelhecer bem, envelhecer saudável, envelhecimento bem-sucedido e envelhecimento sadio, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês, publicadas entre 2016 e 2020, que abordassem pelo menos uma das dimensões dos fatores determinados pela Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento do envelhecimento ativo. Resultados: Dezessete estudos foram integrados à pesquisa pois abordavam as dimensões definidas pela OMS para o desenvolvimento do envelhecimento ativo, sendo uma única dimensão abordada na maior parte deles: a dimensão social é amplamente abordada em 11, a cultural e de lazer em 1; os outros 4 abordam duas dimensões conjuntamente, e nenhum aborda a dimensão econômica. Conclusão: A literatura científica tem demonstrado formas de promover o envelhecimento ativo, porém, muitas importantes dimensões ainda são pouco exploradas.