2008
DOI: 10.15448/1980-864x.2008.1.4530
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Segurança e defesa no Cone Sul: transições com transformações?

Abstract: Resumo: As novas condicionantes da segurança internacional, em que não somente as soberanias e relações inter-estatais possuem peso significativo, têm ensejado mudanças nas possibilidades e exigências para as políticas de defesa. Países do Cone Sul procuram estabelecer novos parâmetros na definição de suas políticas, mas se encontram tensionados entre estabelecer políticas dissuasórias, como no passado, ou instituir mecanismos de cooperação com seus vizinhos. Por outro lado, estas políticas, pela sua natureza … Show more

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“…Naquela época, a incipiente cooperação em assuntos de defesa foi provocada por dois fatores principais, quais sejam, os processos de redemocratização e a busca por alguma autonomia frente às imposições estadunidenses. Neste sentido, a determinação da ameaça comunista como principal inimigo a ser combatido em decorrência da Guerra Fria diminuiu a possibilidade de eclosão de conflitos interestatais na região e, ao mesmo tempo, elevou a percepção das rivalidades geopolíticas entre os governos, o que resultou em um clima de instabilidade que obstaculizou a cooperação em defesa nos anos seguintes (SOARES, 2008).…”
Section: Cooperação Em Defesa No âMbito Da América Do Sulunclassified
“…Naquela época, a incipiente cooperação em assuntos de defesa foi provocada por dois fatores principais, quais sejam, os processos de redemocratização e a busca por alguma autonomia frente às imposições estadunidenses. Neste sentido, a determinação da ameaça comunista como principal inimigo a ser combatido em decorrência da Guerra Fria diminuiu a possibilidade de eclosão de conflitos interestatais na região e, ao mesmo tempo, elevou a percepção das rivalidades geopolíticas entre os governos, o que resultou em um clima de instabilidade que obstaculizou a cooperação em defesa nos anos seguintes (SOARES, 2008).…”
Section: Cooperação Em Defesa No âMbito Da América Do Sulunclassified
“…Num sentido positivo, justifica a sua intervenção no mundo e contribui para o desenvolvimento da capacidade de resposta mútua.Já as comunidades de segurança com alta acoplagem apresentam uma curta distância entre o cognitivo coletivo de seus membros, e a comunidade vai adquirindo uma identidade corporativa. Nessas comunidades, as identidades das pessoas que existem dentro delas já não derivam da conjuntura internacional ou da imagem de nação autossuficiente, mas sim da uma quantidade suficiente -tanto quantitativa, quanto qualitativa -de eventos que apontem em que nível se encontra a integração da América do Sul nos assuntos de segurança e defesa Soares (2008). apontam a importância da emergência de novos temas de segurança, a dinâmica ultrapassada da segurança coletiva da OEA e a abordagem de assuntos de segurança e defesa pelos projetos regionalistas sul-americanos como responsáveis pela introdução dessa temática na região.…”
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