2015
DOI: 10.15687/rec.2015.v8n1.049064
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Sentidos De Avaliação Da Educação E No Ensino E No Currículo Na Educação Básica Através Dos Estudos Pós‐coloniais Latino‐ Americanos

Abstract: Minhas reflexões sobre os Sentidos de Avaliação na Educação e no Ensino no Currículo da Escola Básica estão alicerçadas nos Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos 2. Para tanto realizo uma reinterpretação histórica, política e epistêmica da invasão da América, da invenção da Europa e da criação do Mito da Modernidade Colonial-Capitalista 3 com o objetivo de compreender a geopolítica do conhecimento e da educação e suas repercussões na constituição dos sentidos do Currículo e da Avaliação Escolar.

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“…Para pensar nesta perspectiva de currículo se faz necessário recorrer a pressupostos da interdisciplinaridade e da visão totalizante da realidade, portanto, "não se trata de somatório, superposição ou subordinação de conhecimentos uns aos outros, mas sim de sua integração na perspectiva da totalidade" (RAMOS, 2008, p. 20). Isso quer dizer, conforme salienta Silva (2015), que não se trata meramente da "presença ou não de determinadas culturas no currículo, mas as lógicas estruturantes que os organizam e materializam" (p. 56).…”
Section: Um Currículo (Inter)cultural De Lazerunclassified
“…Para pensar nesta perspectiva de currículo se faz necessário recorrer a pressupostos da interdisciplinaridade e da visão totalizante da realidade, portanto, "não se trata de somatório, superposição ou subordinação de conhecimentos uns aos outros, mas sim de sua integração na perspectiva da totalidade" (RAMOS, 2008, p. 20). Isso quer dizer, conforme salienta Silva (2015), que não se trata meramente da "presença ou não de determinadas culturas no currículo, mas as lógicas estruturantes que os organizam e materializam" (p. 56).…”
Section: Um Currículo (Inter)cultural De Lazerunclassified
“…Nesse sentido, a partir da colonialidade do saber o conhecimento é definido com base na racialidade colonizadora, que pressupõe um conjunto de saberes determinados pela qualidade do homem branco/civilizado/cristão/heterossexual a ser imitada pelos outros subalternizados que jamais podem ser, no máximo podem imitar quem é (o "Eu" eurocentrado)" (SILVA, 2015).…”
Section: A Colonialidade Do Saberunclassified
“…Essas manifestações da colonialidade se consolida na colonialidade do ser que denota a internalização da subalternidade do não-europeu, que passa a aceitar a imagem do colonizador como sua, ocultando a dominação colonial, o que Freire (2005) de ser dos sujeitos classificados como superiores" (Silva;Silva, 2014). Desse modo, o Feminismo Hegemônico do Norte e do Sul reforçam a colonialidade, visto que negam e/ou silenciam "el racismo, la pobreza, la destitución, la deshumanización de la mujeres indígenas, afro y no blancas en general" (ESPINOSA-MIÑOSO, et al 2013, p. 413) As resistências à dominação colonial decorrem na constituição da diferença colonial, que busca fraturar a estrutura de dominação colonial e ao fraturá-la ganhar espaço para a valorização e a legitimação dos seus conhecimentos.…”
Section: Segundo Mohantyunclassified
“…O lugar geográfico não diz respeito, necessariamente, ao lugar de produção epistêmica, haja vista que é possível adotar epistemologias produzidas no Norte e pertencer ao Sul subalternizado. Silva (2014Silva ( , 2015. A corpo-política do conhecimento diz respeito à epistemes hegemônicas do Norte constituídas por meio da superioridade de gênero, de raça, de classe e de sexualidade, visto que estabelece como sujeito produtor de epistemologias válidas o homem, branco, burguês, heterossexual e cristão.…”
Section: Segundo Mignolounclassified