“…Dessa forma, a probabilidade de ocorrência de exaustão, ansiedade, distanciamento social e relutância ao trabalho é maior (Brooks et al, 2020). Além disso, nesse período de pandemia, os acadêmicos de medicina também podem ter uma maior probabilidade de sofrer estresse e danos psicológicos, já que os principais fatores de estresse desses estudantes são ampliados, como o contato com a morte e sofrimento, desconstrução da onipotência médica, consciência dos problemas da profissão, medo de adquirir doenças, medo de transmitir doença aos familiares, insegurança com o cumprimento do ano letivo, entre outros (Barbosa et al, 2015;Moreira, Vasconcellos, & Heath, 2015;Santa, & Cantilino, 2016;Kaluf et al, 2019). Todos esses fatores, juntamente com o período de quarentena podem levar ao aumento do estresse, já que em contexto não pandêmico a população de acadêmicos de medicina apresenta o maior número de suicídios e transtornos psicopatológicos como Transtorno Depressivo Maior (TDM) e Transtorno de Ansiedade Social (TAS) (Santa & Cantilino, 2016;Trindade, Sousa & Carreira, 2021).…”