Sex-Related Differences in Ratings of Perceived Exertion and Estimated Time Limit

Abstract

The purpose of the present investigation was i) to study the effect of sex on ratings of perceived exertion (RPE) and estimation of time limit (ETL) during runs to exhaustion at both absolute and relative physical and physiological reference criteria, ii) to propose some recommendations for exercise intensity prescription from both RPE and ETL according to sex. Eight male and eight female middle-distance endurance-trained runners performed two exercises until exhaustion on an outdoor track. The first test was a graded exercise to determine maximal aerobic velocity (vV.O2max), the velocity at the lactate threshold (vLT), and the velocity at delta 50 (vDelta50: the velocity halfway between vV.O2max and vLT). The second test was a constant all-out run at vDelta50 to determine the time to exhaustion at this intensity (tlim). The results of this study showed that the female runners perceived exercise as being harder, felt that they could endure less and had higher heart rate values than males for a given absolute velocity (km.h-1) whereas there were no difference between males and females for a given relative velocity (%vV.O2max). Moreover, the female runners perceived exercise as lighter and felt that they could endure more than the males for a given absolute time period (in s) whereas there was no difference between males and females for a given relative time period (%tlim). This result may be explained by the fact that the same exercise intensity or duration corresponded to higher %vV.O2max and lower %tlim for the females compared to the males. Consequently, physical trainers can prescribe the same perceived ratings for a given percentage of vV.O2max or tlim both in male and female athletes.

Self-regulation of exercise intensity by estimated time limit scale

“…Consequently, the ETL scale enables physical trainers to personalize the exercise intensity and duration during training programs for each athlete or for athletes' groups of different endurance capacity. Garcin et al (2005) suggested that RPE and ETL values enable physical trainers to personalize the exercise intensity and duration during training programs of athletes' groups of both sexes allowing individualization regarding the fitness level of the athletes. These authors proposed a summary statement about the relationships between ETL or RPE values and %v VO 2max for the prescription of exercise intensity in athletes.…”

Comparação das respostas fisiológicas e perceptuais obtidas durante caminhada na esteira em ritmo autosselecionado entre os sexos

“…A ancoragem da escala de Borg (6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20) foi realizada mediante teste incremental máximo em esteira a fim de padronizar a baixa e alta percepção.…”

“…Entretanto, Kravitz et al (19) reportaram não haver diferenças para a PSE entre os sexos durante exercício realizado em esteira, simulador de esqui e cicloergômetro realizados em intensidades autosselecionadas. Estes resultados podem ser explicados pelos achados de Garcin et al (8) , (2) , necessitando de atividade de intensidade mais vigorosa para manutenção e melhoria da ACR. Os achados da presente investigação devem ser analisados com cautela, visto que a extrapolação destes resultados pode demonstrar diferenças quando aplicados a outras populações (sujeitos com idade superior, sedentários, atletas, pacientes em condições especiais e sujeitos obesos).…”

“…Contudo, apesar da importância de estímulo fisiológico adequado durante o exercício ser indiscutível para obter modificações orgânicas benéficas, Dishman et al (1) observaram que a maioria dos sujeitos engajados em programas de atividade física buscam exercitar-se em intensidade autosselecionada em detrimento da previamente prescrita. De acordo com Johnson e Phipps (4) , os indivíduos buscam ajustar a intensidade que selecionam durante o exercício através do uso da taxa de percepção subjetiva de esforço (PSE), a qual pode ser mensurada mediante a utilização da escala de Borg (6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20), demonstrando ampla aplicabilidade e facilidade, dispensando equipamentos específicos ou extensiva experiência por parte dos sujeitos, permitindo quantificar os sinais do sistema neuromuscular e cardiorrespiratório durante o exercício (5) . Previas investigações (6,7) encontraram resultados controversos para a PSE entre os sexos durante o exercício, reportando não haver diferenças (6) , bem como percepção de esforço mais elevada em mulheres comparado a homens (7) .…”

“…Previas investigações (6,7) encontraram resultados controversos para a PSE entre os sexos durante o exercício, reportando não haver diferenças (6) , bem como percepção de esforço mais elevada em mulheres comparado a homens (7) . Entretanto, a maioria dos estudos avaliando as respostas da PSE entre os sexos durante o exercício foram realizadas com protocolos de intensidade preestabelecidos (5) , em atividades como corridas (8) e exercício realizado em cicloergômetro (6) , com poucas informações referentes às respostas fisiológicas e perceptuais durante o exercício em intensidades autosselecionadas. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e perceptuais entre os sexos durante caminhada realizada na esteira em intensidade autosselecionada.…”