Sou enormemente grata à organização não-governamental Ação Educativa, instituição em que, durante onze anos trabalhei na condição de assessora de projetos e de programa.Atuando em iniciativas de formação e de pesquisa, nessa instituição pude aprofundar meus conhecimentos sobre a condição juvenil e as interfaces dos jovens com o mundo da educação e do trabalho, formulando perguntas e inquietações que se expressam, de diferentes maneiras, nessa tese. Obrigada Bárbara Lopes, Elias Chagas da Silva (Dica), Gabriel Di Pierro, Maria Virginia de Freitas (Magi), Natália Bouças do Lago, Raquel Luanda, Sérgio Haddad e Vera Masagão Ribeiro pela confiança, parceria e clima de trabalho incrível que, durante esse período, pude experimentar. Também agradeço a possibilidade oferecida por vocês de estabelecer contatos com professoras que atuam em escolas de Ensino Médio da zona leste de São Paulo e que contribuíram enormemente para a localização de moças e de rapazes egressos de escolas em que atuavam como docentes ou já tinham atuado. Se não menciono os nomes dessas docentes, isso se deve exclusivamente a um compromisso de não expor as escolas em que trabalham ou trabalharam ao escrutínio de uma ordem pública que tem responsabilizado exclusivamente os profissionais pela realidade das instituições educativas. Sou muito grata a essas professoras, sem as quais essa pesquisa não seria viabilizada.Minha investigação mobilizou, durante quatro anos, um grande número de jovens. Mais precisamente, quarenta indivíduos que se dispuseram a conceder um pouquinho de seu tempo para falar e refletir sobre suas experiências e desafios. Percebo que há nesse ato uma enorme demonstração de generosidade, coragem e, talvez, a crença de que o trabalho científico, de alguma forma, possa contribuir para explicitar seus esforços e os obstáculos encontrados por eles para construírem seus itinerários de vida. Por evidentes razões de anonimato, seus nomes não estão aqui consignados. No entanto, a todos e cada um deles sou grata pela abertura para o diálogo, disposição de tratar de temáticas difíceis, sinceridade e sabedoria, capacidade de compartilhar segredos, esperanças e medos que deram a forma e conteúdo a essa tese. Espero profundamente, que não se sintam desapontados com ela.Agradeço, por fim, a toda a minha família. Francisca, minha mãe, Marcos e Daniele, meus irmãos, Maria Fernanda e Murilo, meus sobrinhos, que nos momentos de maiores dificuldades ofereceram amor, colo, suco de maracujá e, ainda, por entenderem minhas ausências e respeitarem minhas escolhas. Para a minha companheira, Raquel Melo, meu mais profundo agradecimento e pedido de desculpas, porque sei que nessa viagem, por alguns momentos, embarquei sozinha quando o esperado era estarmos juntas. Paciente e amorosamente você foi um importante suporte existencial, subjetivo e objetivo. Palavras-chave: Individuação. Condição juvenil. Jovens urbanos. Jovens e trabalho. Jovens e família. Acesso ao ensino superior. SANTOS, Raquel Souza dos. And after school? Challenges of young egress of public h...