2011
DOI: 10.34024/rbecotur.2011.v4.5960
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Turismo Em Áreas Protegidas E Inclusão Social De Populações Tradicionais: Um Estudo De Caso Da Cooperativa De Ecoturismo De Guaraqueçaba (Pr)

Abstract: s populações tradicionais estabelecidas no entorno ou no interior de áreas protegidas têm buscado alternativas que compatibilizem a subsistência com a conservação ambiental e valorização cultural. Nesse processo, o turismo tem sido elencado como a alternativa capaz de compatibilizar esses interesses. O tema central desse artigo perpassa o debate sobre o turismo em áreas protegidas, e as possibilidades e limites de inclusão social das populações tradicionais. Nesse contexto, a iniciativa da Cooperativa de Turis… Show more

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“…Por outro lado, notou-se que faltam projetos de ecoturismo devido ao fraco envolvimento dos interessados, ausência de planos de ecoturismo bem integrados e arranjos institucionais fracos, pontos importantes também ressaltados por vários autores (Southgate, 2006;Stone & Stone, 2011;Rudovsky, 2015). Como verificado e já propalado por diversos autores, a presença de diversos atores com interesses competitivos representa um grande desafio para os compromissos efetivos das partes interessadas no ecoturismo (Silveira-Junior & Botelho, 2011;Zapata & Salão, 2012;Graci, 2013). Contudo, a criação de uma plataforma em que as partes interessadas no ecoturismo harmonizem diversos interesses locais e participem de forma equitativa no desenvolvimento de projetos tem uma grande importância para aumentar seus compromissos, união e o envolvimento efetivo, a fim de promover ações permanentes, com confiança, ética e respeitabilidade nos ambientes ecoturísticos locais (Bramwell & Lane, 2000;Timur & Getz, 2008;Jamal & Stronza, 2009;Yodsuwan & Butcher, 2012).…”
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“…Por outro lado, notou-se que faltam projetos de ecoturismo devido ao fraco envolvimento dos interessados, ausência de planos de ecoturismo bem integrados e arranjos institucionais fracos, pontos importantes também ressaltados por vários autores (Southgate, 2006;Stone & Stone, 2011;Rudovsky, 2015). Como verificado e já propalado por diversos autores, a presença de diversos atores com interesses competitivos representa um grande desafio para os compromissos efetivos das partes interessadas no ecoturismo (Silveira-Junior & Botelho, 2011;Zapata & Salão, 2012;Graci, 2013). Contudo, a criação de uma plataforma em que as partes interessadas no ecoturismo harmonizem diversos interesses locais e participem de forma equitativa no desenvolvimento de projetos tem uma grande importância para aumentar seus compromissos, união e o envolvimento efetivo, a fim de promover ações permanentes, com confiança, ética e respeitabilidade nos ambientes ecoturísticos locais (Bramwell & Lane, 2000;Timur & Getz, 2008;Jamal & Stronza, 2009;Yodsuwan & Butcher, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
“…A existência de planejamento e monitoramento das práticas ecoturísticas são fatores promotores de impactos positivos, como: destinação de recursos financeiros à conservação da natureza e incentivo à recuperação de áreas degradadas; geração de renda e emprego; e valorização cultural (Demir et al, 2016;Vidal et al, 2017). Porém, quando não devidamente planejado e monitorado, pode também causar impactos negativos, como: alteração no comportamento, hábitos alimentares e reprodução dos animais silvestres pelo excesso de visitação e/ou presença de lixo; aumento no preço dos produtos vendidos localmente; descaracterização da cultura local; e especulação imobiliária (Silveira-Junior & Botelho, 2011;Moorhous et al, 2015) É fundamental gerar discussões junto às comunidades locais sobre a importância e os problemas enfrentados nas gestões e ações de conservação das áreas naturais, pois envolvê-las potencializa o apoio contra intervenções e decisões apressadas do poder público e possíveis ações mercantilistas que resultam em apropriações dos espaços naturais de forma desordenada, fazendo com que áreas de interesse à visitação sofram impactos negativos diversos (Weaver & Lawton, 2007).…”
Section: Introductionunclassified
“…Contudo, percebe-se que o discurso dos órgãos ambientais tenta promover a inclusão social dessas populações no contexto das áreas protegidas, visando o turismo como uma das alternativas. Para tanto, a atividade turística precisa ser pensada de modo que contribua para reaproximar as populações tradicionais das áreas protegidas, mas em muitos casos tem afastado ainda mais esses grupos populacionais do processo de gestão do patrimônio natural e cultural que historicamente contribuíram para proteger (Arruda, 1997;Diegues & Arruda, 2001;Silveira-Junior & Botelho, 2011 Por fim, ainda como instrumento de coleta de dados foi feita uma pesquisa de observação não participante por meio das reuniões do conselho gestor da APARC. Este instrumento consiste que o pesquisador tome contato com a comunidade, grupo ou realidade estudo, mas sem integrar-se a ela (Marconi & Lakatos, 2003).…”
Section: Turismo Unidades De Conservação E Inclusão Social: Uma Análunclassified
“…(FONSECA FILHO; VARAJÃO, 2019); a alteração no comportamento, hábitos alimentares e de reprodução dos animais silvestres pelo excesso de visitação e presença de lixo; aumento no preço dos produtos vendidos localmente; descaracterização da cultura local; e especulação imobiliária (SILVEIRA-JUNIOR; BOTELHO, 2011;MOORHOUSE et al, 2015). Dessa forma, o presente artigo pretende analisar o estado do uso público no PNSGa, expondo as ações e desafios da gestão da pasta.…”
Section: Introductionunclassified