“…Por detrás desse procedimento, está a ideia de que, ao não se cometer nenhuma incorreção pessoal, e se a situação experimental e instrumental estiver em perfeitas condições, a medida obtida é correta e única. Essa ideia se manifesta a partir de construções epistemológicas ingênuas trazidas pelos sujeitos na sua interação com o cotidiano (MARINELI; PACCA, 2006). Como dito, tais construções apoiam-se num profundo realismo que é reforçado pelo tipo das tarefas escolares (COELHO; SÉRÉ, 1993 apud BUFFLER; ALLIE; LUBBEN, 2001LUBBEN, , p. 1138, mas que sofrem, igualmente, interferências de aspectos que são explicáveis pela psicologia cognitiva e operações lógico-matemáticas que foram construídas pelos sujeitos (LABURÚ; BARROS, 2009).…”