2010
DOI: 10.22481/el.v8i1.1115
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Uso de se com infinitivo do português clássico ao português europeu e brasileiro modernos (The usage of se in infinitival clauses from Classical to European and Brazilian Portuguese)

Abstract: Este artigo traz uma análise diacrônica das construções com SE e verbo no infinitivo associando-a a mudanças paramétricas que ocorreram ao longo da história do português: as mudanças na posição do sujeito e no tipo de SE. O fenômeno, que foi considerado típico de uma gramática brasileira, é na verdade uma construção da gramática do Português Clássico (séculos 16 e 17). As diferenças encontradas entre o comportamento do fenômeno no Português Clássico, Português Europeu (a partir do século 18) e Português Brasil… Show more

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“…Antes que eu proceda com a exposição das ideias e conceitos necessários para desenvolver esta tese, tratarei brevemente do uso de SE em sentenças infinitivas. De acordo com alguns estudos históricos, como Nunes (1990) e Cavalcante (2006), esse uso aumentou na história do PB, contrastando, portanto, com o que se observa em sentenças finitas, nas quais o uso de SE está em decréscimo.…”
Section: A Perda Do Se E Infinitivasunclassified
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“…Antes que eu proceda com a exposição das ideias e conceitos necessários para desenvolver esta tese, tratarei brevemente do uso de SE em sentenças infinitivas. De acordo com alguns estudos históricos, como Nunes (1990) e Cavalcante (2006), esse uso aumentou na história do PB, contrastando, portanto, com o que se observa em sentenças finitas, nas quais o uso de SE está em decréscimo.…”
Section: A Perda Do Se E Infinitivasunclassified
“…4 i Ao apresentar tal tabela, a autora pontua que "uma explicação em termos do fenômeno geral de supressão de clíticos em PB não dá conta deste contraste" (p. 46), já que as sentenças infinitivas parecem estar caminhando em direção contrária às sentenças finitas no que diz respeito à marcação com o clítico SE. Na mesma esteira, Cavalcante (2006:3) pontua que o uso de SE indeterminador com infinitivo é de 8% nos textos do PE examinados pela autora, enquanto no PB gira em torno de 20% na fala culta e de 50% na escrita culta. A autora observa que o uso de SE em infinitivas é favorecido em casos de infinitivas encabeçadas por uma preposição (p. [29][30].…”
Section: A Perda Do Se E Infinitivasunclassified
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