Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele corresponde a aproximadamente 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil, e são registrados, a cada ano cerca de 180 mil novos casos, pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Trata-se de uma doença com crescimento descontrolado e anormal das células da pele, sendo dividida em câncer de pele não melanoma, os mais comuns, e melanoma cutâneo, um dos mais agressivos. Dentre os cânceres de pele não melanoma (CPNM), o carcinoma basocelular é o mais prevalente na população. Embora, apresente baixa letalidade, corresponde a uma neoplasia que vem exibindo novos comportamentos clínicos e epidemiológicos. O presente relato de caso tem a oferecer com um sub-tipo de carcinoma basocelular (CBC) de característica agressiva e de menor incidência na população acometida, contribuindo com seu diagnóstico e a forma de tratamento escolhida para seu devido reparo, uma vez que, a reconstrução dos defeitos cirúrgicos gerados pela excisão de tumores constitui um desafio para os cirurgiões. Sendo assim, de forma a reduzir os danos estéticos e a morbidade, o estudo reside em apontar direções aos profissionais quanto ao diagnóstico e métodos terapêuticos.