2021
DOI: 10.1590/interface.200824
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Vai arrumar este cabelo, neguinha! Mapeamento Corporal Narrado por Gabriela, mãe negra

Abstract: A maternidade invoca extrema complexidade. Este artigo discute a experiência com o racismo internalizado, interpessoal e institucional que configura a vida de mães negras no processo de cuidar de seus filhos negros pelo Mapeamento Corporal Narrado, metodologia visual originada na África do Sul. A história de Gabriela, 31, mãe de duas crianças, revelou dois eixos temáticos: 1. A experiência de ser mulher negra, no cotidiano; e 2. Ser mãe negra, em termos práticos. O mapeamento corporal oportunizou um processo i… Show more

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“…Os conceitos de justiça e injustiça ocupacional se constituem como polos opostos, sendo justiça ocupacional a plena distribuição equitativa de recursos e oportunidades (Emery-Whittington, 2021;Simaan, 2021;Pereira, 2022), enquanto injustiça ocupacional constitui a desigualdade dessa distribuição, privilegiando determinados grupos em detrimento de outros. No caso da população negra, por exemplo, é primordial levar em consideração os direitos que permitem realizar ocupações significativas a partir de um referencial afro-centrado e diaspórico, isso porque essa população lida com demandas específicas (Martins & Magalhães, 2021). Desse modo, conforme mostra Pereira (2022), ao atuar com as comunidades quilombolas, a terapeuta ocupacional deve considerar os saberes, valores e a cultura afro-brasileira, assim como o senso de coletividade e a relação dos quilombolas com o território deve ser evidenciado, pois esses são elementos centrais de qualquer troca social nos contextos quilombolas.…”
Section: Marianna Morenounclassified
“…Os conceitos de justiça e injustiça ocupacional se constituem como polos opostos, sendo justiça ocupacional a plena distribuição equitativa de recursos e oportunidades (Emery-Whittington, 2021;Simaan, 2021;Pereira, 2022), enquanto injustiça ocupacional constitui a desigualdade dessa distribuição, privilegiando determinados grupos em detrimento de outros. No caso da população negra, por exemplo, é primordial levar em consideração os direitos que permitem realizar ocupações significativas a partir de um referencial afro-centrado e diaspórico, isso porque essa população lida com demandas específicas (Martins & Magalhães, 2021). Desse modo, conforme mostra Pereira (2022), ao atuar com as comunidades quilombolas, a terapeuta ocupacional deve considerar os saberes, valores e a cultura afro-brasileira, assim como o senso de coletividade e a relação dos quilombolas com o território deve ser evidenciado, pois esses são elementos centrais de qualquer troca social nos contextos quilombolas.…”
Section: Marianna Morenounclassified
“…The concepts of occupational justice and injustice constitute opposite poles, with occupational justice being the full equitable distribution of resources and opportunities (Emery-Whittington, 2021;Simaan, 2021;Pereira, 2022), while occupational injustice constitutes the inequality of this distribution, privileging certain groups at the expense of others. In the case of the black population, for example, it is essential to take into account the rights that allow for significant occupations from an Afro-centered and diasporic framework, because this population deals with specific demands (Martins & Magalhães, 2021). Thus, as Pereira (2022) shows, when working with quilombola communities, the occupational therapist must consider Afro-Brazilian knowledge, values , and culture, as well as the sense of collectivity and the relationship of quilombolas with the territory, must be evidenced as these are central elements of any social exchange in quilombola contexts.…”
Section: Marianna Morenomentioning
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