Variables associated with the life satisfaction of elderly caregivers of chronically ill and dependent elderly relatives

Abstract

Objective: to compare the life satisfaction of family caregivers, taking into account their gender, age, time since starting care, health, religion, perceived burden and quality of life, and the level of physical and cognitive dependence of the elderly person receiving care, and to investigate the associations between these variables and low life satisfaction. Methods: a total of 148 caregivers in Indaiatuba and Campinas, in the state of São Paulo, Brazil, selected using the convenience method, were interviewed at home, in private medical clinics and outpatient units, using questionnaires about the sociodemographic characteristics, health conditions, time since starting care, scales of life satisfaction, religiosity, perceived burden and quality of life of the caregiver, and the physical and mental health of the elderly person receiving care. Descriptive, Multivariate and Univariate Logistic Regression analysis were used. Results: caregivers who exhibited low life satisfaction included more frail individuals, with three or more chronic diseases and depression, greater perceived burden and lower self-fulfillment and pleasure, and control and autonomy, scores, which are factors of the Perceived Quality of Life Scale. Elderly caregivers who scored low in self-fulfillment factor and pleasure (OR=101.29;) and who scored high in perceived burden (OR=5.89, CI=2.13 to 16.24) had a greater chance of having low life satisfaction scores. Conclusions: The assessment of caregivers of their satisfaction with life is more influenced by subjective than objective variables, and low satisfaction seems to be strongly associated with poor quality of life, high burden, and caregiver frailty.

Positive Caregiving Characteristics as a Mediator of Caregiving Burden and Satisfaction With Life in Caregivers of Older Adults

“…8 In addition, studies have observed that the amount of care provided and the unmet demands for psychosocial care and assistance in daily living activities were also associated with higher burden of care. 9,10 Studies 8,11 have traditionally documented that life satisfaction is largely influenced by the degree of burden perceived by the caregiver; caregivers with low degree of burden experience high satisfaction, while those with high degree of burden experience low satisfaction. On the contrary, studies have also found that low life satisfaction was significantly associated with high perceived burden, 12,13 indicating a reverse relationship between life satisfaction and burden.…”

Sobrecarga de cuidadores familiares de idosos com depressão: estratégias de intervenções

“…A capacidade adaptativa da família, a força de ligação afetiva, as oportunidades de crescimento pessoal propiciam aos seus membros a capacidade de solucionar problemas, como elementos centrais á boa funcionalidade familiar 29 A proposta de investigar as diferentes intervenções em curto e médio prazo, tais como os grupos de apoio, se elas influenciam positivamente a satisfação com os cuidadores de idosos, mesmo com a presença de fatores negativos, como fragilidade e depressão, é necessária. Nesse sentido, novos estudos são necessários para a produção de subsídios teóricos destinados a estratégias de cuidados, além do aprimoramento de estratégias de autorregulação cognitivo-emocional orientados aos cuidadores familiares de idosos 30 .…”

Escala de Relacionamento da Díade: evidências de validade para cuidadores de idosos brasileiros

“…Estudiosos revelam que o cuidador familiar é, em sua maioria, do sexo feminino, com idade média de 65 anos e alguém que não teve capacitação específica para ocupar esse papel (Del-Pino-Casado, Millán-Cobo, Palomino-Moral, & Frías-Osuna, 2014;Neri, 2014) o que contribui para muitos desenvolverem uma percepção de sobrecarga moderada a severa, visto que essas pessoas se sentem despreparadas e desamparadas na atividade de cuidar (Caldeira, Neri, Batistoni, & Cachioni, 2017;Neri, 2014;Pinto, 2016). O termo sobrecarga, conhecido internacionalmente como burden, refere-se a um sentimento produzido por contextos nos quais a percepção das demandas decorrentes das atividades de cuidar excede a capacidade de gerenciamento do cuidador, gerando estresse e ansiedade (Alvira et al 2015;Del-Pino-Casado et al, 2014).…”

“…O termo sobrecarga, conhecido internacionalmente como burden, refere-se a um sentimento produzido por contextos nos quais a percepção das demandas decorrentes das atividades de cuidar excede a capacidade de gerenciamento do cuidador, gerando estresse e ansiedade (Alvira et al 2015;Del-Pino-Casado et al, 2014). A falta de suporte familiar associada à renúncia de atividades próprias de trabalho e lazer podem gerar perdas financeiras e sociais, que contribuem, consequentemente, para uma maior sensação de sobrecarga por parte do cuidador e para que conflitos familiares ocorram (Alvira et al, 2015;Caldeira et al 2017;Pinto, Barham, & Del Prette, 2016). Isso pode fazer com que o cuidador apresente menor qualidade de vida quando comparado a não cuidadores após assumir a tarefa de cuidar um familiar idoso (Tomomitsu, Perracini, & Neri, 2014) Além da sobrecarga, a depressão é considerada outro desfecho negativo produzido pela atividade de cuidar de idosos.…”

“…Isto é, existe uma acentuada semelhança em como cada membro da díade vivencia os efeitos de dar e receber cuidados. Assim, trocas interpessoais amenas, com equilíbrio e afeto entre o cuidador e o idoso, podem predizer menos sintomas depressivos, maior satisfação com a vida, e ainda maior facilidade no processo de adaptação à função de cuidar de alguém (Alvira et al, 2015;Caldeira et al 2017;Ferreira, Queluz, Ximenes, Isaac, & Barham, 2017;Lloyd, Patterson, & Muers, 2014). Em contrapartida, relações diádicas conflituosas estão significantemente associadas à sintomatologia depressiva tanto do idoso, quanto do cuidador (Alvira et al, 2015;Lloyd et al, 2014;Sebern & Whitlatch, 2007), deixando clara a função preditiva para uma melhor ou pior qualidade de vida da díade, a depender da forma como os membros se relacionam.…”