“…Muitos recursos e atividades escolares de EAD, ainda que, em tese, cuidadosamente planejados, podem esbarrar em dificuldades de uso, proporcionadas justamente pelas novas dinamicidades de uma leitura digital e pelas demandas de estudantes que já convivem, dos seus modos e muito intensamente, com o acesso à Internet. Nesse contexto, a boa interação do estudante com textos escritos dependerá da sua disposição para com eles, considerando-se que o processo de compreensão de leitura exige toda a mobilização de uma série de processos cognitivos complexos, como apontam estudos recentes sobre complexidade textual e processamento da leitura (por exemplo, MCNAMARA, 2007;PASQUALINI, 2012;FINATTO et al, 2015). Além disso, dada a velocidade de informação e o hábito de relacionamento dos jovens internautas com textos curtos apoiados em muitas imagens, especialmente como os que vemos em redes sociais, encarar um texto longo, tal como um exercício de leitura dirigida, pode tornar-se algo bastante enfadonho.…”