RESUMO:Neste artigo, relata-se uma investigação inicial que pretendeu qualificar a elaboração e a facilidade de uso de recursos didáticos para Educação a Distância (EAD) na área de Letras/Língua Portuguesa e Leitura. Apresentam-se o planejamento do recurso, a seleção de materiais e as noções teóricas envolvidas e o desenho inicial da atividade, que consistiu em ler e avaliar a complexidade de um conjunto de textos curtos. A experiência revelou sucesso apenas para um pequeno grupo controlado de alunos e insucesso em grande grupo, sem controle. Para a melhoria do recurso criado e da sua implementação didática, indica-se a necessidade de realização de atividades prévias presenciais de estudo com os grupos envolvidos e de avaliação de resultados com os alunos respondentes após a tarefa realizada. PALAVRAS-CHAVE: ambientes digitais; complexidade textual; recursos de EAD; vocabulário. ABSTRACT:In this paper, we describe an initial investigation that intended to qualify the elaboration and usability of didactic resources for Distance Learning (DL) in the field of Languages/Portuguese Language and Reading. We present the planning of the resource, the selection of materials and the theoretical notions involved, and the initial design of the activity, which consisted in reading and evaluating the complexity of a set of short texts. The experience was successful only for a small controlled group of students and unsuccessful for the large uncontrolled group. In order to improve the devised resource and implement it didactically, there is the need to perform previous presential learning activities with the involved groups and proceed with the student's evaluation of the results after the task is accomplished.
Letramento científico e simplificação textual: o papel do tradutor no acesso ao conhecimento científico Abstract:From the task given to students of the translation course of simplifying a scientific text on Parkinson's disease written in Brazilian Portuguese to be understood by lay Brazilian readers with low levels of education, we seek to interrelate the concepts of intralinguistic translation, scientific literacy and textual simplification. We highlight the differences found in the textual simplification performed in two ways, with and without digital tools, and think about the student's engagement in those tasks as well as the training of translators as knowledge mediators/intermediaries.
Paulo Freire tinha razão ao afirmar que somos seres condicionados, mas não determinados, seres inacabados, inconclusos, incompletos. Por isso mesmo, somos seres em constante aprendizado. É o que me proporcionou a leitura deste livro precioso.Como ser condicionado, não determinado, inicio este prefácio afirmando minha satisfação na leitura dessas Letras para a Liberdade, em tempo de ameaças à democracia e aos direitos humanos, o que me leva a realçar a atualidade e a vigência da escrita dos autores e autoras desta obra.Este livro é apresentado com uma citação de Theodor Adorno para, desde as primeiras palavras, nos apontar qual será a senda a seguir daí para a frente, nas trilhas da emancipação, orientados e orientadas pelo pensar crítico.Assim como estes escritos foram produzidos num certo contexto e a partir de uma certa leitura do mundo, este prefácio não poderia estar descolado do momento presente, de tempos obscuros, de tempos de "barbárie", diria Adorno. No final de seu livro Educação e emancipação ele se pergunta sobre o que é a barbárie. E responde, em seguida, que é "algo muito simples". A barbárie não está só no genocídio, na tortura, nas guerras, mas, em outras formas de opressão, no preconceito, no ódio, na intolerância, na fome, na reprodução das desigualdades e toda forma de violência. Para ele, a educação emancipadora é aquela que reorienta todos os objetivos educacionais a esta prioridade: superar esse "ódio primitivo" que põe em xeque "a própria civilização". Em outras palavras: emancipar é desbarbarizar.O capítulo 17, por fim, de autoria de Joselma Maria Noal e Wellington Freire Machado, aborda a intersecção do ensino, da pesquisa e da extensão como caminho para superar as dificuldades no ensino de língua espanhola na modalidade remota, no ensino superior público devido à pandemia do covid-19. Este capítulo demonstra a importância do papel do professor na implementação da referida modalidade e na construção de um espaço de formação crítica.Esta é a obra. Ela foi produzida por professores que lutam por uma educação cujos pilares fundamentais são, fazendo eco a Paulo Freire, o diálogo e a ação. Sendo essa obra uma proposta tanto de diálogo quanto de ação, desde já entendemos você, nosso leitor, como companheiro nessa luta pela educação crítica e libertadora.Boa leitura!
RESUMO: Este artigo apresenta a relação da personagem Arthur com as atividades na cozinha, mais precisamente a fabricação de pão e manteiga, como um modo de favorecimento de sua construção narrativa (seguindo as proposições da holandesa Mieke Bal) no romance The Solid Mandala (1966), do escritor australiano Patrick White, prêmio Nobel de Literatura em 1973. A partir de trechos selecionados, demonstramos como se dá essa atividade na trama e todas as repercussões advindas delas, destacando a socialização entre personagens, mas principalmente a constituição identitária de Arthur: é ele quem tem a “missão” de fazer esses produtos que, inevitavelmente, vão sustentar a ele e a seu irmão até o final de suas vidas (desse modo negando a “trivialidade” da atividade). Se esse romance demonstra o poder que a literatura possui de transcender a nossa mera existência em qualquer espaço, podemos fazer a mesma analogia com a culinária: a literatura está para a cozinha assim como a cozinha está para a literatura, alimentando seres. PALAVRAS-CHAVE: Literatura Australiana, Patrick White, Cozinha, Personagem, Narrativa, Tradução. ______________________________ ABSTRACT: This paper analyses the relationship of the character Arthur with his activities in the kitchen, more precisely the baking of bread and churning of butter, as a way to favour his narrative construction in the novel The Solid Mandala (1966), by the Australian writer Patrick White, who won the Nobel Prize in Literature in 1973. From selected excerpts, we demonstrate how these activities takes place in the plot and all the repercussions coming from them, highlighting socialization among the characters, but mainly the identity formation of Arthur: he is the one who has the “mission” to make these products which, inevitably, will sustain him and his brother until the end of their lives (thus denying the “triviality” of such works). If this novel proves how powerful literature is in making us transcend our mere existence in any space, we can make an analogy with cooking: as literature is to cooking so cooking is to literature, nurturing beings. KEYWORDS: Australian Literature, Patrick White, Kitchen, Cooking
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