“…Em estudos feitos a fim de verificar a incidência dessas infecções em mulheres jovens e adolescentes em países em desenvolvimento na África, tais quais apresentam os fatores associados mais aflorados, mostram que em grupos que se caracterizavam por algumas dessas características: baixa escolaridade, histórico de migração, orfandade, desemprego, insegurança alimentar, podem representar até o dobro de casos em relação aos outros grupos. (Comins et al 2020) Silva et al (2015) realizaram estudo sobre como os enfermeiros percebem as vulnerabilidades para as DST/Aids no contexto da adolescência, e identificaram que a adolescência é fenômeno multidimensional, envolvendo aspectos relacionados aos sentimentos de invulnerabilidades para as práticas sexuais, as iniquidades de gênero, a quais a mulher encontra-se em processo de desigualdade, lacunas do conhecimento, ou seja, a falta de informação sobre os riscos de infecção e quanto as formas de prevenção. Neste contexto, o enfermeiro por atuar nos diversos níveis de atenção à saúde, deve ter uma percepção e atuação fundamentada nos temas transversais as questões de saúde, como gênero, sexualidade, IST/HIV/Aids, dentre outros que possam contribuir para redução das vulnerabilidades.…”