Resumo: O presente trabalho se constituiu como estudo bibliográfico no âmbito da Teoria da Atividade e Psicologia Histórico-Cultural (PHC). O objetivo é apontar elementos fundamentais da PHC que contribuem no processo de organização do ensino escolar. A base de análise foi a literatura em três instâncias: 1) dois clássicos da Teoria Histórico-Cultural, Vigotski e Leontiev; 2) uma estudiosa que conviveu com os pesquisadores da terceira geração, Shuare; 3) e estudiosos atuais da referida teoria, Dusavitskii e Bertoldo. Dusavitskii (2014) destaca que uma das principais contribuições dessa teoria é seu pressuposto de que é papel da escola o desenvolvimento da personalidade nas máximas potencialidades. Os estudos de Vigotski (2000), precursor da Psicologia Histórico-Cultural, anteciparam questões fundamentais para psicologia, que contribui na atualidade para a educação. Shuare (1990) expõe temas e conceitos como: os níveis de desenvolvimento e zona de desenvolvimento proximal. Por sua vez, Leontiev, no contexto da Teoria da Atividade compreende a educação como um processo sócio histórico de objetivação/apropriação (BERTOLDO, 2010). Dentre as contribuições dessa teoria, destaca-se a concepção de que a educação e o ensino são meios para o desenvolvimento do homem, em suas máximas possibilidades, principalmente no que diz respeito às funções psicológicas superiores, à personalidade e à consciência. Por decorrência, surge a psicologia pedagógica como uma unidade de duas áreas do conhecimento humano.
ResumoInvestigamos o movimento conceitual adotado por Davýdov e seus colaboradores ao proporem o ensino do Sistema de Numeração no segundo ano do Ensino Fundamental. Davýdov, doutor em psicologia e seguidor de Vygotski, coordenou o processo de elaboração de uma proposta para o ensino de Matemática, na União Soviética, a partir dos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural. Tal proposta foi publicada por meio de livros didáticos e de orientação ao professor. Durante a investigação, analisamos as tarefas de ensino publicadas nos mencionados livros. A análise permitiu-nos revelar, nas proposições davydovianas, as relações entre o geral, universal, singular e particular, além da consequente unidade entre o lógico e o histórico. Palavras -chave:Teoria Histórico-Cultural. Davýdov. Ensino. Sistema de Numeração. AbstractWe investigated the conceptual movement adopted by Davýdov and his co-workers to propose the teaching of a Numbering System in the second grade of Elementary School. Davýdov, a doctor in Psychology and follower of Vygotski; coordinated the process of purpose elaboration to teaching Mathematics in the Soviet Union from the
ResumoA proposição, no presente texto, é a reflexão sobre as possibilidades de emergência, no contexto educacional e científico brasileiro, de uma tendência em educação matemática com fundamentos na teoria histórico-cultural. A necessidade do estudo se apresenta pela indiferença da literatura, que trata da temática, em não mencioná-la, mesmo com as evidências postas no cenário de ensino e de pesquisa. Destacam-se dois argumentos: 1) a base teórica e sua expressão nas investigações relacionadas ao ensino e à aprendizagem da matemática realizadas pelos estudiosos russos, entre os quais Vygotski, Luria, Leontiev, Davydov, Galperin, Krutestskii, Kalmykova e Talyzina; 2) grupos de pesquisa cadastrados na Plataforma Lattes do CNPq, cuja referência são os resumos ali expressos por explicitarem os respectivos objetos de estudo e os fundamentos na teoria histórico-cultural. Como decorrência, anunciam-se alguns indicativos de futuros estudos que poderiam reafirmar ou descaracterizar a tendência de educação matemática histórico-cultural.Palavras-chave: Educação matemática. Tendências. Teoria histórico-cultural. IntroduçãoFalar na possibilidade de uma tendência de educação matemática histórico--cultural, no contexto educacional e científico brasileiro, requer que expressemos, inicialmente, alguns enfrentamentos e justificativas para assim admiti-la. Para tanto, elucidamos a desconsideração, no contexto acadêmico e científico da educação matemática, para tal premência. Uma delas nos reporta à Coleção "Tendências em Educação Matemática", da Editora Autêntica, organizada por Marcelo Borba, que não traz qualquer volume com a denominação explícita de histórico-cultural. Ou seja, não se configura entre as publicações lançadas, como: Etnomatemática,
Resumo: a proposta Curricular de matemática do Estado de Santa Catarina constitui o objeto de estudo do presente artigo. A referida proposta, que se diz fundamentada na abordagem Histórico-Cultural (AHC), foi elaborada por um grupo de professores da educação básica da rede estadual de ensino. Nosso objetivo foi investigar os possíveis pontos de convergências e divergências entre as orientações para o desenvolvimento dos conceitos matemáticos apresentadas na Proposta e o desenvolvimento de conceitos na abordagem histórico-cultural. Mas especificamente em Vigotski e Davídov. Nas análises, priorizamos um conceito que a criança inicia seu conhecimento quando entra na escola e que conserva a sua entidade durante todo o processo de estudo da matemática escolar: o conceito de número e sua significação aritmética, geométrica e algébrica. Ao analisar a proposta, percebemos que as orientações apresentadas para o desenvolvimento do conceito de número, estão mais próximas ao desenvolvimento histórico desse objeto matemático e aos índices de livros didáticos do que ao desenvolvimento dos conceitos em Vigotski e Davidov. O movimento do desenvolvimento do conceito de número na evolução histórica e na proposta curricular segue do particular para o geral. Porém, a ordem genética do desenvolvimento dos conceitos, de acordo com a AHC, na idade escolar, consiste no inverso, do geral para o particular, um conceito se sobrepõe aos outros e incorpora o mais particular.Palavras -Chave: conceito de número, abordagem histórico-cultural, Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina.
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