ResumoEste artigo tem como objetivo descrever e analisar os obstáculos e resistências de professores e futuros professores, egressos de cursos de formação, em desenvolver atividades relacionadas à Modelagem na Educação Matemática nas suas práticas docentes, conforme relatado em dissertações e teses. Para a obtenção dos dados, fez-se um recorte do trabalho de Silveira (2007) AbstractThis article describes and analyzes obstacles and resistance reported by teachers and future teachers who are university graduates in developing modeling-related tasks in
ResumoCom este trabalho, temos por objetivo problematizar alguns enunciados que circulam entre professores e professoras da Educação Básica da rede pública estadual do Estado de Santa Catarina que compõem o discurso da Modelagem Matemática na Educação Matemática Escolar. O material de pesquisa gerado para a discussão desenvolvida neste artigo foi constituído por um questionário, composto por várias questões que subsidiaram uma pesquisa mais ampla. Especificamente neste artigo, buscamos analisar uma das questões, a saber: "Escreva, em poucas linhas e usando suas palavras, o que você entende por Modelagem Matemática?".Para o empreendimento desta análise foram utilizadas ferramentas teóricas e metodológicas advindas da oficina de Michel Foucault. Os resultados nos mostraram que os enunciados recorrentes têm ressonância de outros discursos, não são exclusivos da interioridade da própria Modelagem. Palavras-chave:Modelagem Matemática na Educação Matemática.Enunciações.Enunciados.Discurso. AbstractThe main purpose of this work is questioning some statements that are common among teachers of Basic Education in Public schools in the State of Santa Catarina insofar as these statements constitute the discourse of Mathematical Modeling in School Mathematics Education. The research material generated for the discussion in our analyses was developed with an initial questionnaire, consisting of several questions that supported a subsequent and ampler investigation. Specifically in this article, we analyze responses to one of the questions, namely: "In a few lines write down what do you understand by the expression Mathematical Modeling?" To undertake this analysis, we used theoretical tools originating in the Michel Foucault workshop.The results showed us that the applicant's statements have resonance in other discourses, and that they are not exclusive to Mathematical Modeling's own interiority.
ResumoEsse artigo discute os obstáculos e as dificuldades apontados pelos professores recém-egressos de cursos de Licenciatura em Matemática e que cursaram na graduação a disciplina de Modelagem Matemática na perspectiva da Educação Matemática. A opção metodológica para a compreensão dos dados foi pela Análise Textual Discursiva. Os dados foram obtidos das respostas a um questionário aplicado a 26 professores que lecionavam na Educação Básica deste estado do Paraná. Esses dados foram analisados por meio de quatro categorias, as quais mostram que a Modelagem Matemática apresenta características próprias, apontando, assim, fragilidades para o seu desenvolvimento em sala de aula da Educação Básica, sendo elas associadas a, pelo menos, três fatores: (i) o fator pessoal-emocional; (ii) o fator da competência profissional; e (iii) o fator institucional. São todos fatores imbricados diretamente com a exigência de mudanças nas tradicionais práticas pedagógicas. Palavras AbstractThis article discusses the obstacles and difficulties pointed out by recently graduated teachers from Mathematics teaching majors. These professionals have studied Mathematical Modelling in the perspective of Mathematics Education during their graduation courses. The methodological approach used for data understanding was the Textual Analysis Discourse. Data was obtained from a questionnaire answered by 26 teachers who had been teaching Elementary Education students in Paraná State. This data has been analyzed based on four categories, which have shown that Mathematical Modelling has its own characteristics, then suggesting weaknesses to its development in Elementary Education classrooms. This weakness seems to be associated to at least three features: (i) the personal-emotional aspect; (ii) the professional competence aspect; and (iii) the institutional aspect. All these features are directly interlinked to the demand of changes in traditional pedagogical practice.
Esse artigo busca promover uma reflexão sobre desafios da Educação Matemática na Escola Indígena, tendo como referência o povo Kaingang da Terra Indígena Xapecó, em Ipuaçu (SC), e as possibilidades de inserção, no ambiente de sala de aula, de discussões relacionadas aos papéis desempenhados pela matemática na sociedade indígena. Com esse propósito, apresentamos contribuições da Educação Matemática Crítica a partir de três questões fundamentais: o quadro sociopolítico da educação matemática (globalização e guetorização), competências que deveriam ser associadas à educação matemática (matemacia) e o foreground dos estudantes indígenas. A compreensão de que as práticas e a produção de conhecimentos matemáticos ocorrem em todas as culturas é um dos esteios desse trabalho, que tem aporte teórico na Etnomatemática.
O presente artigo tem por objetivo analisar quais foram as condições de possibilidade para que o discurso da Modelagem Matemática emergisse na Educação Matemática brasileira. Para isso, lançou-se mão de aportes teórico-metodológicos vinculados às teorizações do filósofo Michel Foucault. O material analítico abrange teses e dissertações defendidas no Brasil no período entre os anos de 1976 e 1999, as quais tematizaram a Modelagem Matemática na Educação Matemática. A análise desses estudos evidenciou que a emergência do discurso da Modelagem ocorre em meio a uma crise no ensino de Matemática. Essa crise foi problematizada, no presente artigo, a partir do seguinte enunciado: “Os alunos têm dificuldade na aprendizagem da Matemática”. A dificuldade na aprendizagem de Matemática é justificada pelo argumento de que os alunos não teriam base, uma vez que não aprenderam os conteúdos ensinados nos anos anteriores. Tal asserção evidencia as noções de norma, ordem, sequência e hierarquia dos conteúdos matemáticos. Sendo assim, a emergência do discurso da Modelagem operaria um deslocamento na maquinaria curricular. Ou seja, as práticas seriam guiadas pela contingência, pelo caos em detrimento da ordem, da hierarquia, da sequência e da norma. Porém, ela não criaria fissuras ou trincas no discurso curricular; pelo contrário, legitimaria a busca por táticas efetivas que incidam positivamente no processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, a Modelagem funcionaria como uma engrenagem na busca pelo melhor funcionamento daquilo que está posto em termos de Educação Matemática no país.
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