ResumoEsse artigo discute os obstáculos e as dificuldades apontados pelos professores recém-egressos de cursos de Licenciatura em Matemática e que cursaram na graduação a disciplina de Modelagem Matemática na perspectiva da Educação Matemática. A opção metodológica para a compreensão dos dados foi pela Análise Textual Discursiva. Os dados foram obtidos das respostas a um questionário aplicado a 26 professores que lecionavam na Educação Básica deste estado do Paraná. Esses dados foram analisados por meio de quatro categorias, as quais mostram que a Modelagem Matemática apresenta características próprias, apontando, assim, fragilidades para o seu desenvolvimento em sala de aula da Educação Básica, sendo elas associadas a, pelo menos, três fatores: (i) o fator pessoal-emocional; (ii) o fator da competência profissional; e (iii) o fator institucional. São todos fatores imbricados diretamente com a exigência de mudanças nas tradicionais práticas pedagógicas.
Palavras
AbstractThis article discusses the obstacles and difficulties pointed out by recently graduated teachers from Mathematics teaching majors. These professionals have studied Mathematical Modelling in the perspective of Mathematics Education during their graduation courses. The methodological approach used for data understanding was the Textual Analysis Discourse. Data was obtained from a questionnaire answered by 26 teachers who had been teaching Elementary Education students in Paraná State. This data has been analyzed based on four categories, which have shown that Mathematical Modelling has its own characteristics, then suggesting weaknesses to its development in Elementary Education classrooms. This weakness seems to be associated to at least three features: (i) the personal-emotional aspect; (ii) the professional competence aspect; and (iii) the institutional aspect. All these features are directly interlinked to the demand of changes in traditional pedagogical practice.
Autor de vários livros, alguns dos quais publicados em português, tais como Educação Matemática Crítica: A questão da democracia (2001), Diálogo e aprendizagem em EducaçãoMatemática (2006), Educação Crítica: incerteza, matemática, responsabilidade (2007) e Desafios da reflexão em Educação Matemática (2008), o professor Skovsmose foi um dos idealizadores da Educação Matemática Crítica e o principal disseminador dessa concepção de Educação Matemática ao redor do mundo. Nas próximas páginas, originadas a partir de uma entrevista concedida à RPEM por email1, ele fala sobre aspectos importantes a respeito da gênese, constituição e fundamentos de uma Educação Matemática Crítica.
O objetivo deste artigo é apresentar e analisar algumas dificuldades de professores recém-egressos de cursos de Licenciatura em Matemática de instituições de ensino superior públicas do Estado do Paraná que cursaram a disciplina de Modelagem Matemática, na perspectiva da Educação Matemática, na graduação. A opção metodológica foi pela Análise Textual Discursiva. A coleta das informações foi realizada por meio de questionário e as análises mostraram pelo menos quatro categorias: a insegurança dos professores em utilizar a Modelagem em suas salas de aula; a formação insuficiente da própria Modelagem; a postura tradicional e conservadora do sistema escolar; e a dificuldade de promover o envolvimento dos alunos num ambiente de Modelagem.
Esta pesquisa qualitativa teve como objetivo analisar as percepções de professores quanto ao ensino remoto de Matemática mediado ou não por tecnologias digitais no início da pandemia da COVID-19. Os sujeitos investigados foram oito professores da Rede Estadual Pública de Ensino que lecionam nos Ensinos Fundamental II e Médio, vinculados ao Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão - PR. Para coletar dados foi utilizado um questionário online, enviado por e-mail aos professores. As respostas recebidas constituíram o corpus da pesquisa, que foi organizado e analisado conforme a Análise Textual Discursiva (ATD). Os relatos dos professores evidenciam que os professores tiveram dificuldades de adaptação ao novo cenário e que o ensino remoto se diferenciou entre os alunos, especialmente os que não possuem acesso a recursos tecnológicos que permitam interação com professores, o que pode contribuir para reforçar a desigualdade social e impactar negativamente na educação desses alunos.
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