ResumoA tarefa discente para uma Educação Estatística Crítica vai muito além de seguir fórmulas e conceitos estudados ao longo da formação e repetidos ano a ano para os estudantes, ao contrário, o processo de ensino-aprendizagem pode formar um sujeito autônomo, curioso e indagador que produz suas hipóteses, constrói argumentos, sabe expor sua opinião, desenvolve conclusões e aprende que errar faz parte do processo. Neste trabalho colocamos em tela três competências: literacia estatística, pensamento estatístico e raciocínio estatístico, sob a luz da perspectiva crítica. O estudo nos permite inferir que é possível desenvolver uma Educação Estatística Crítica no ensino médio e indicamos alguns elementos potencializadores para as competências com um olhar voltado para os processos educativos, elencando conceitos como pesquisa geradora, tema gerador, matemacia, cenários para investigação, trabalho em equipe, leitura de mundo, diálogo, educação como ato político, consciência crítica e educação libertadora. Palavras-chave: Educação crítica; Competências; Educação Estatística crítica. AbstractThe student's task for a Critical Statistical Education goes far beyond following the formulas and concepts studied throughout the training and repeated year by year for the students; on the contrary, the teaching-learning process can form an autonomous, curious and inquiring subject that produces his hypotheses, constructs arguments, knows how to express his opinion, develops conclusions and learns that to err is part of the process. In this work we present three competences: statistical literacy, statistical thinking and statistical reasoning,
Esse artigo busca promover uma reflexão sobre desafios da Educação Matemática na Escola Indígena, tendo como referência o povo Kaingang da Terra Indígena Xapecó, em Ipuaçu (SC), e as possibilidades de inserção, no ambiente de sala de aula, de discussões relacionadas aos papéis desempenhados pela matemática na sociedade indígena. Com esse propósito, apresentamos contribuições da Educação Matemática Crítica a partir de três questões fundamentais: o quadro sociopolítico da educação matemática (globalização e guetorização), competências que deveriam ser associadas à educação matemática (matemacia) e o foreground dos estudantes indígenas. A compreensão de que as práticas e a produção de conhecimentos matemáticos ocorrem em todas as culturas é um dos esteios desse trabalho, que tem aporte teórico na Etnomatemática.
Resumo O presente artigo discute a compreensão dos professores sobre possibilidades de promover uma Educação Financeira Crítica em sua prática de ensino. A pesquisa é de natureza qualitativa, inspirada na pesquisa-ação participante, realizada através de um processo de formação continuada com professores da educação infantil e anos iniciais, à luz dos pressupostos da Educação Matemática Crítica. O resultado é discutido em quatro dimensões: i) da proposição de atividades investigativas; ii) das dificuldades apresentadas pelos professores para estruturar um ambiente de aprendizagem; iii) do sentido atribuído ao papel sociopolítico da Educação Financeira; iv) das mudanças na ação pedagógica dos professores.
ResumoNosso trabalho se insere no campo da Formação de Professores que ensinam Matemática, tendo como proposta analisar a rede social e intelectual dos artigos que tratam sobre o tema, publicados no periódico BOLEMA . Tem aporte teórico na epistemologia fleckiana, considerando que o conhecimento é produzido coletivamente, de forma que os pesquisadores ao compartilharem um problema, referencial teórico e práticas comuns formam um coletivo de pensamento. A pesquisa que dá origem ao texto é quali e quantitativa, desenvolvida a partir da metodologia de Análise de Redes Sociais (ARS) e com o auxílio do software Gephi que forneceu estatísticas para a análise. Apoiada nas categorias fleckianas, a análise nos permite inferir que: a produção do conhecimento disponibilizada no periódico está fortemente vinculada à pós-graduação; a maioria dos artigos é oriunda de instituições da região Sudeste; a rede de coautoria que emerge tem baixa densidade, o que implica em pouca representatividade perante as relações compartilhadas; a rede intelectual concentra-se em três clusters: a Formação Inicial; a Formação Continuada e a Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional, as quais apresentam circulação intra e intercoletiva de ideias que possibilitam emergir novas categorias, tratando de questões mais específicas. Palavras AbstractOur paper is part of the field of Mathematics Teacher's Training, with the purpose of analyzing the social and intellectual network of the articles that approaches the subject, published in the BOLEMA periodic .
Resumo O artigo coloca em tela o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), importante exame de avaliação de larga escala no Brasil, e tem por objetivo discutir como as questões de estatística propostas nas provas do Enem podem contribuir para o desenvolvimento de uma Educação Estatística Crítica no ensino médio brasileiro. A pesquisa é de cunho teórico: bibliográfica e documental. Na primeira etapa, caracterizamos as competências de uma Educação Estatística Crítica: raciocínio estatístico, pensamento estatístico e literacia estatística. Na segunda, mapeamos as provas do período de 1998 até 2018, analisando todas as questões de estatística, da área de Matemática e suas Tecnologias. O estudo nos permite inferir que: i) é possível desenvolver uma Educação Estatística Crítica no ensino médio, e indicamos alguns elementos potencializadores para os processos educativos; ii) o Enem, nos parâmetros em que está organizado, não pode ser seu elemento mobilizador, pois carece de elementos críticos, reflexivos, problematizações e contextualizações, impulsionando uma formação acrítica.
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