O presente artigo é uma revisão bibliográfica que se ancora na produção teórica a respeito das teorias curriculares da educação, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os conceitos abarcados pelas mesmas. Além disso, procura-se compreender a relevância da área de biotecnologia nas matrizes curriculares do Ensino Médio. Apresenta-se também a possibilidade da utilização da classificação das áreas da biotecnologia por cores, como viável para nortear o trabalho do professor e para o entendimento do estudante nas áreas da biotecnologia. Parte da bibliografia levantada demonstra, também, a formação de professores de Ciências da Natureza e suas Tecnologias que atuam no Ensino Médio, buscando discutir a respeito da qualidade desta. Apresenta-se também a importância do uso de novas tecnologias no ensino da biotecnologia pelo professor, sendo que estas podem ser consideradas como tecnologia social. A biotecnologia, por meio da Tecnologia Social, pode avançar em diversas áreas de pesquisa, bem como na implementação de produtos, processos e serviços, para o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e para o bem comum da sociedade como um todo.
A Educação precisa ser pautada pela geração de estudantes que se fazem presentes na sala de aula, assim como pelo uso de inovações tecnológicas pelos docentes, o que precisa estar presente no planejamento pedagógico. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2018), que apresenta o novo Ensino Médio, enfatiza a importância da Biotecnologia para o componente curricular de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Neste cenário este artigo tem como objetivo apresentar o aplicativo (App) desenvolvido para assessoramento pedagógico de docentes deste componente curricular, especificamente na temática Biotecnologia, com ênfase ao uso das cores, na concepção de Kafarski (2012). Denominado MCIBiotec, o App contribuirá para o planejamento pedagógico da escolha do tema até a avaliação, passando pelas competências a serem desenvolvidas e pela metodologia a ser desenvolvida; ao final está apresentado um template que pode ser compartilhado e reeditado pelo responsável. O desenvolvimento do App ocorreu baseado em pesquisas com docentes das áreas de Biologia, Química e Física, do Ensino Médio, bem como com Professores Doutores de Programas de Pós-graduação em Biotecnologia que referendaram sua aplicabilidade.
A mobilização deste estudo se deu pela necessidade de pensar políticas de apoio, acesso, permanência e conclusão de alunos da educação inclusiva na educação a distância. O acesso deste público no ensino superior é recente e crescente. Na educação presencial, muitas vezes, há setores e pessoas destinadas a pensar ações e medidas de inclusão e acessibilidade. E na EAD? Que medidas e estratégias são necessárias para garantir a permanência destes alunos? A partir destas indagações, buscou-se na literatura internacional conhecer quais desafios e estratégias as instituições de ensino superior adotam para promover a permanência. Para tanto, foram consultados oito artigos estrangeiros. Os resultados indicaram uma tendência a utilização do desenho universal da aprendizagem (DUA) como estratégia proativa e preventiva da acessibilidade de estudantes da EAD além da definição de eixos e dimensões claras da acessibilidade institucional.
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