RESUMO Objetivo Avaliar a estrutura e a adesão às medidas de precauções-padrão e específicas dos profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva de hospital de ensino, no Distrito Federal. Método Estudo descritivo, transversal e prospectivo. Utilizou-se de questionário estruturado mediante observações que registraram as práticas dos profissionais com Equipamentos de Proteção Individual e indicações de precauções. Foi aplicado o teste Qui-quadrado, e calculado o p-valor . Resultados Participaram do estudo 52 profissionais, e foram observados 445 procedimentos assistenciais em 36 sessões de auditoria. A média da taxa de adesão ao uso de equipamentos foi de 72,72%, sendo 94,91% às luvas, 91,43% ao avental, 80% à máscara e 24,56% aos óculos de proteção. Quando não havia indicação e não foi utilizado o Equipamento de Proteção Individual, a média da taxa foi de 68,01%, sendo 30,77% em relação às luvas, 87,58% ao avental, 57,58% à máscara, e 96,13% aos óculos. As precauções de contato foram indicadas desnecessariamente em 35% dos pacientes. Conclusão Verificou-se boa adesão ao uso de luvas, avental e máscara, baixa adesão ao uso de óculos de proteção e uso desnecessário de máscaras e precauções de contato admissionais.
<p>Objetivo: avaliar a infraestrutura e medir indicadores de adesão à higiene das mãos em Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo de caso descritivo-exploratório, utilizando três instrumentos estruturados para registrar as características dos profissionais, a infraestrutura disponível e a adesão à higiene das mãos. Aplicado teste Quiquadrado. Resultados: as preparações alcoólicas eram insuficientes e as torneiras inadequadas. Foram monitoradas 516 oportunidades de observação e ocorreram 337 ações de higiene das mãos, obtendo-se média de adesão de 65,3%, majoritariamente higiene simples. Existiu diferença da adesão entre os profissionais, com maior taxa dos médicos (77,9%), seguida dos fisioterapeutas (73,8%), enfermeiros (72,1%) e técnicos de enfermagem (57,7%). O momento anterior ao contato com o paciente e antes da realização de procedimentos assépticos apresentaram menor adesão. Evidenciada maior adesão durante a manhã, e sem diferença entre dias da semana. Conclusão: a infraestrutura insuficiente refletiu na baixa adesão à fricção antisséptica.<br />Descritores: Higiene das Mãos. Unidades de Terapia Intensiva. Avaliação em Saúde. Padrão de Cuidado. Segurança do Paciente.</p>
Resumo Objetivos: Mensurar a taxa de erro de administração de medicamentos anti-infeciosos por omissão de doses em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Métodos: Estudo descritivo, transversal e prospectivo, realizado nos meses de outubro e novembro de 2018, em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um Hospital de Ensino do Distrito Federal. A amostra foi por conveniência e foram registrados o número de medicamentos prescritos e o número de omissões de doses das prescrições em dois formulários. Os medicamentos foram classificados conforme o Anatomical Therapeutic Chemical Code. Realizada análise estatística com regressão logística e testes para proporções. Resultados: Coletaram-se informações de 7.140 medicamentos prescritos e foram identificadas 310 omissões de doses, correspondendo a 4,34% de taxa de erro na administração de medicamentos em geral. A amostra continha 711 anti-infeciosos (9,95%), e nestes ocorreram 48 omissões de doses, correspondendo a 6,75% de taxa de erro por omissão de doses. Entre os anti-infeciosos, o maior número de omissões foi nos carbapenêmicos (n=13; 27,08%), prescritos para serem ministrados por via intravenosa (n=38; 79,16%) e no horário das 20h (n=10; 20,83%). Conclusão: A taxa de erro de administração por omissão de dose dos anti-infeciosos foi alta, maior que entre os demais medicamentos, mais frequente pela via intravenosa e nos horários próximos às trocas de turnos. Barreiras de segurança devem ser implementadas, como a tripla checagem das doses – na farmácia, no recebimento na UTI e na administração propriamente dita, além de aprazamento adequado, educação permanente e treinamento em uso seguro de medicamentos.
Contribuição do gráfico de controle de somas acumuladas na assistência e segurança do paciente com base no monitoramento da incidência de bactérias multirresistentes em uma unidade de terapia intensiva Contribution of the cumulative sum control chart in patient assistance and safety based on monitoring the incidence of multi-resistant bacteria in an intensive care unit
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