Resumo L'articolo approfondisce l'origine e lo sviluppo delle scuole italiane sussidiate dal regio governo italiano nel Rio Grande do Sul durante la seconda e terza fase della colonizzazione degli immigrati italiani nello specifico contesto brasiliano meridionale. L'autore attinge a fonti in gran parte inedite per arricchire le conoscenze relative alla presenza di scuole elementari a base etnica durante gli anni della transizione dalla fine del Brasile Imperiale a quello della federazione di stati a base repubblicana. Attraverso l'uso delle relazioni inviate dalle autoritá consolari, infatti, l'articolo permette di analizzare non solo la geografia delle scuole italiane sostenute finanziariamente dal governo italiano nel Rio Grande do Sul, ma anche le loro caratteristiche, la disomogeneitá tanto nella natura quanto nelle forme organizzative e nella condizione degli insegnanti, distinguendo tra le scuole promosse dalle associazioni di mutuo soccorso e quelle avviate da maestri privati. Al tempo stesso l'autore illustra la mentalitá e i cambiamenti delle strategie messe in campo delle autoritá consolari al fine di assicurare, nell'ultimo decennio dell'Ottocento, il mantenimento di una rete scolastica finalizzata non solo alla prima alfabetizzazione dei figli degli immigrati italiani ma anche alla promozione del sentimento nazionale. L'articolo focalizza, in particolare, le diverse prospettive che animarono i consoli in relazione al contesto rurale o a quello urbano delle scuole. Parole-chiave: scuole italiane all'estero, immigrazione italiana, Italia, Brasile. CHAMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DO SENTIMENTO PÁTRIO: AS ESCOLAS ITALANIAS NO RIO GRANDE DO SUL NAS DECADAS FINAIS DO SÉCULO 19 (1875-1898)Resumo No artigo busca-se aprofundar as origens e o desenvolvimento das escolas italianas subsidiadas pelo governo italiano no Rio Grande do Sul, durante a segunda e terceira fase da colonização dos imigrantes italianos no contexto do Brasil meridional. Reunindo fontes documentais em grande parte inéditas, o autor enriquece o conhecimento sobre a presença de escolas elementares étnicas entre os anos de transição do Império para a República brasileira. Utilizando as informações enviadas pelas autoridades consulares, analisa-se a geografia das escolas italianas sustentadas financeiramente pelo governo italiano no Rio Grande do Sul, bem como suas características, a diversidade de naturezas relativas às formas de organização e condições de seus professores, distinguindo entre as escolas vinculadas às associações de mútuo socorro e aquelas dos professores particulares. Sinaliza-se, ainda, para a mentalidade e as mudanças de estratégias postas em jogo pelas autoridades consulares para assegurar, no último decênio do século 19, a manutenção de uma rede de escolas com finalidade não apenas de alfabetizar os filhos dos imigrantes italianos, mas também de promover o sentimento nacional. No artigo focaliza-se, em particular, as diversas perspectivas que animaram os cônsules em relação ao contexto rural ou o urbano das escolas. Pala...
Sabemos que a memória é uma caixa de lápis de cor, como dizia o grande poeta Mário Quintana, onde o preto e o branco não estão presentes. Ozouf (2009, p. 270), ao finalizar suas memórias, afirma «Depois de tudo, é o indivíduo que tem a pena e se faz narrador de sua vida: o narrador, isto é, o ordenador, o arranjador, o intérprete. A narração é libertadora, (…) ela que desenha a identidade». É com essa perspectiva que passo a responder as questões propostas. Para começar, devo assinalar, primeiramente, o meu encontro com a História a partir do ginásio, no Colégio Estadual Pio XII (1962-1965), e no clássico, no Colégio de Aplicação da UFRGS (1966-1968). O Colégio Pio XII se localizava atrás da sede do governo do estado-Palácio Piratini 1 , portanto no centro do poder político da cidade. No período em que cursei o ginásio público (escola só de mulheres), nas classes experimentais 2 , vivi um ensino ativo, estimulante, criativo, desafiante, que me transformou em uma estudante cativa e apaixonada pelo estudo. Minha vida era a escola, onde passava 8 horas por dia, tendo aula aos sábados pela manhã e folgando 4º feira à tarde, o mesmo dia de folga das escolas francesas (será coincidência?). O Colégio Pio XII estava ligado ao Palácio por uma grande escadaria, palco de brincadeiras, sessões de estudo, discussões, onde fui espectadora dos acontecimentos de 1964
O artigo ilustra a origem e os desenvolvimentos da musealização em âmbito pedagógico eescolar na Itália, no período entre a segunda metade do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX. Durante este período, os museus da península italiana com caráter pedagógico e escolar foram promovidos no âmbito das mais numerosas iniciativas em nível mundial, baseadas nas ideias e nas práticas quecircularam através das exposições universais. A contribuição pretende destacar a diferentenatureza e finalidade dos museus oriundos da ação do Ministério de Instrução Pública, daqueles apoiados por universidades ou institutos escolares individuais.
Este artigo pretende investigar o processo histórico das políticas de produção dos livros escolares adotadas pela classe dirigente italiana para as escolas no exterior a fim de oferecer uma contribuição para o entendimento das dinâmicas e complexas ações que têm caracterizado e acompanhado o desenvolvimento da escolarização e dos processos culturais e formativos, sobretudo identitários, dos colonos italianos no Brasil, entre a segunda metade do século XIX e a fim dos anos 30, do século XX. Os livros didáticos foram, desde o começo da experiência da unificação italiana, um instrumento fundamental para as classes dirigentes italianas que tinham por finalidade modernizar e, sobretudo, homogeneizar e uniformizar o ensino nas escolas em sentido nacional. No curso das décadas seguintes, a produção e a circulação dos livros didáticos aumentaram significativamente também em relação ao desenvolvimento das publicações escolares. A questão assumiu uma grande importância também quando os governos italianos promoveram uma nova política de expansão colonial e de emigração de massa para o exterior. Após a aprovação da lei com a qual o governo Crispi, no ano 1889, instituiu o sistema das escolas italianas coloniais e subsidiadas, se colocou o problema de quais livros didáticos introduzir nos países que recebiam emigrantes italianos e quais características os mesmos deveriam ter. O artigo enfatiza o processo de continuidade e descontinuidade das políticas e da produção de libros didáticos introduzidos nas escolas italianas no exterior e no Brasil, em específico até a ascensão do fascismo para fomentar diferentes ideias de italianidade.
No ano de 2015 comemoramos os 140 anos de história da colonização italiana no Estado do Rio Grande do Sul. Tal momento ofereceu a oportunidade de retomarmos com maior ímpeto um campo de estudo que há algum tempo é fonte de interesse de historiadores italianos e brasileiros. A oportunidade permitiu pensar de modo sistemático e orgânico aspectos menos conhecidos e estudados e que estão relacionados com o fenômeno: as experiências e os fatores que caracterizaram e acompanharam os processos de educação, de formação e cultura dos imigrantes italianos no Estado e no Brasil nos séculos 19 e 20.As migrações são consideradas um dos acontecimentos mais relevantes da recente história contemporânea e expressa os movimentos de caráter transnacional que marcam os últimos dois séculos. As dinâmicas de caráter mais educativo, que acompanharam esses processos, representam um espaço de pesquisa que se demonstra
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