Este artigo tem como objetivo evidenciar como vivem e como são educadas as crianças indígenas da comunidade Terena do Norte de Mato Grosso e quais são as concepções de infância que se fazem presentes entre os membros dessa comunidade. Tomando a infância nos mais diversos contextos, buscamos analisar como esse processo educativo vem se desenvolvendo e quais são as concepções de infância presentes entre adultos e crianças deste grupo.
A pesquisa contempla uma investigação que busca dar visibilidade às memórias educativas (1960-1980), da cidade de Vilhena/RO. Período marcado por forte migração e por negligências políticas. É neste contexto que surge esta pesquisa qualitativa de cunho historiográfico que conta ainda com entrevistas semiestruturadas advindas da metodologia da História Oral. Procura compreender as relações de sociabilidade, assim como as representações da infância no período de 1960 a 1980. Durante a pesquisa, torna-se importante abordar aspectos políticos, econômicos e sociais do período de colonização/migração, que se desenvolveu durante o Governo Militar (1960-1985). Portanto, tendo em vista essa realidade histórico-social, justifica-se a realização de uma pesquisa que compreenda o cotidiano das crianças de Vilhena, no período historicamente delimitado, enfatizando as relações que estas mantinham com a escolarização. Através das narrativas podemos perceber que precisamos registrar, na história da educação de Vilhena, os sujeitos que fizeram e fazem parte do desenvolvimento desse percurso que foi construído por muitas mãos.
O presente artigo tem a finalidade de apresentar uma reflexão acerca da formação de professores/as indígenas e suas articulações entre ensino, pesquisa e extensão, trazendo à tona a identificação de uma educação/formação libertadora e emancipatória, criada sob auspícios dos princípios da educação escolar indígena que se constitui como comunitária, diferenciada, bilíngue e específica. O texto produz um diálogo entre duas universidades, a Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT e a Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD comomediadoras das Licenciatura Interculturais Indígenas e dos demais projetos de resistência pela educação no âmbito da formação inicial e continuada de professores indígenas.
Movimento sociais tiveram grande participação como agentes políticos ao longo do século XX, é dessa articulação a nível de América Latina que ganha força a perspectiva da interculturalidade dentro da educação escolar indígena, que busca assim compreender a escola dentro das desigualdades pós-coloniais. O movimento indígena brasileiro começa a se organizar a partir da década de 70, tendo a União das Nações Indígenas (UNI) grande participação na carta constitucional de 1988, a qual irá fundamentar os direitos educacionais relativos à escola intercultural inserida dentro de um projeto societário próprio.
RESUMOO desenvolvimento capitalista transformou a terra em propriedade privada, com direitos absolutos dos proprietários sobre ela. Inclusive o direito de não produzir -reserva de valor (terra de negócio). A atual legislação, ao tratar da função social da terra, tenta romper com o conceito de propriedade como um direito sagrado e inviolável, o que tem possibilitado que muitas "cercas" fossem erguidas, impedindo o acesso e/ou a expropriação de muitos trabalhadores. Neste trabalho nos propomos trazer para a reflexão à questão da propriedade da terra enquanto um direito para além do aparato legal. O acesso à terra tem se colocado como condição indispensável para os que buscam se reproduzirem enquanto camponeses. Estamos falando de um bem voltado à produção de toda forma de vida, de outras vivências e convivências (terra de trabalho) para além daquelas impostas pelo projeto do capital. Ou seja, o direito à terra como um direito humano. Palavras-chave: Terra; Trabalho; Camponês. BUSSINES LAND VERSUS WORK LAND: THE EARTH AS RIGHT BEYOND THE LEGAL APPARATUS ABSTRACTThe capitalist development transformed the land into private property, with absolute rights of the owners about it. Including the right not to produce -a store of value (land business). The current legislation, when deal with the social function of land, tries to break away from the concept of property as a sacred and inviolable right, which allowed that many "fences" were erected, precluding access and / or expropriation of many workers . In this paper we propose to think the question of land ownership as a right beyond the legal apparatus. Access to land has been set as a indispensable for those who seek to reproduce while peasants. We are talking about a property focused on the production of all forms of life, from others experiences and cohabitation (working land) beyond those imposed by the capital project. In other words, the right to land as a human right.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.