Cuando hablamos de la relación entre las sociedades y las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC), nos llaman la atención dos preocupaciones particulares. La primera es en relación el acceso a estas tecnologías, pues 43,2% de la población mundial no tiene acceso a Internet (INTERNET WORLD STATS, 2019), siendo que tal exclusión trae consigo el peso de la inaccesibilidad a importantes oportunidades y dinámicas sociales y económicas que cada vez más ocurren por allí. La segunda preocupación, la cual vamos a ver más específicamente en las siguientes líneas, está relacionada con la calidad de las interacciones que ocurren en la Internet, representadas por las diferentes formas de apropiación, los acuerdos establecidos entre los actores que pueblan el ciberespacio y especialmente por nuestra interacción con los algoritmos y protocolos que manejan nuestros datos personales. En 1989 cuando Tim Berners-Lee presentó su propuesta original de lo que seria la worldwide web 1 , su deseo era que esa gran red pudiera ser una plataforma abierta, para conectar a las personas esparcidas por el mundo para que juntas pudiesen buscar soluciones a los grandes problemas que fragilizan a la humanidad, sin embargo, últimamente, la forma con que las grandes corporaciones y los estados se han apropiado de la Internet ha sido motivo de preocupación para elle. Según Berners-Lee, nosotros hemos perdido el control de nuestros datos personales y como consecuencia, surgió una sofisticada industria que a través de algoritmos que se basan en conjuntos de datos personales, conducen campañas políticas con anuncios individuales dirigidos directamente a cada persona (BERNERS-LEE, 2017).
Partindo da compreensão de que vivemos em sociedades em que as possibilidades e as opressões, em alguma medida, estão relacionadas às dinâmicas tecnológicas, e conscientes da necessidade de os processos educativos colocarem tais dinâmicas em perspectiva, neste artigo voltamos nosso olhar para os hackers e a percepção que possuem sobre a possibilidade de vivência de elementos da sua cultura nas escolas. Compreender quais elementos da cultura hacker, na percepção dos hackers de distintos movimentos e países, deveriam fazer parte do ambiente escolar é o objetivo principal deste trabalho. Um questionário misto, criado para uma pesquisa mais abrangente, sobre educação hacker e empoderamento, foi distribuído através de diversas listas de e-mail para comunidades de distintas vertentes e países. Neste artigo, focados no objetivo proposto, voltamos nosso olhar à análise de um único item dissertativo desse questionário: ‘De acordo com sua experiência, quais são as características da cultura hacker que podem ser levadas para as escolas ou universidades?’. Foram analisadas as respostas de 64 hackers. Através da construção de uma nuvem de palavras, destacamos os termos mais recorrentes e revisitamos cada uma dessas respostas, buscando aprofundar seus significados e relações, bem como construindo diálogo com um referencial teórico sobre educação hacker e pedagogia crítica. Os resultados revelam cinco aspectos: 1) lógica de compartilhamento aberto; 2) ecossistema comunitário de colaboração; 3) aprendizagem prática, valorizando os erros; 4) valorização das tecnologias livres e problematização das implicações sociais e humanas das tecnologias; e 5) respeito e valorização das curiosidades, somados ao estímulo do pensamento crítico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.