DOI: 10.5433/1679 This essay aims to discuss the movement School with no Political Party (ESP) and its crossings, as effect generator, along with the school curriculum. As a social movement, ESP operates in the school curriculum areas and implementing a cultural pedagogy and biopolitical strategies that exclude differences in these contexts. This is a surveillance strategy, coercion and prohibition that deny certain discussions and positions at school. The movement has gained space in law projects that enhance this surveillance on educators and students. We highlight some discursive statements of the movement discussing their insurgency among the national policies; as it is characterized in a constituent device and effects generator for on school identities; it creates a discursive flow that can pass through ways of seeing and thinking about education, teaching, students, parental placement to the school and identities within that territory. ResumoEste ensaio objetiva problematizar o movimento Escola Sem Partido (ESP) e seus atravessamentos, como gerador de efeitos, junto aos currículos escolares. Como movimento social, o ESP atua nos domínios da escola e do currículo implementando uma pedagogia cultural e estratégias biopolíticas que excluem as diferenças nesses contextos. Trata-se de uma estratégia de vigilância, coerção e proibição que nega certas discussões e posicionamentos na escola. O movimento tem ganhado espaço em projetos de leis que intensificam essa vigilância por sobre os educadores e alunos. Destacamos alguns enunciados discursivos do movimento que discutem a sua insurgência em meio às políticas nacionais; como ele se caracteriza em um dispositivo constitutivo e gerador de efeitos por sobre as identidades escolares; como cria um fluxo discursivo que poderá atravessar modos de ver e pensar a educação, a docência, os alunos, o posicionamento dos pais para com a escola e as identidades dentro desse território.Palavras-chaves: Escola sem partido. Currículo. Discursos. Biopolítica. Movimento social. DOSSIÊ / DOSSIER
Este ensaio tem por objetivo traçar considerações acerca da seguinte indagação: “Que percepções o (anti)movimento Escola sem Partido (EsP) difunde sobre os currículos e como essa percepção atravessa a formação de professores?”. Consideram-se percepções enquanto blocos de sensações organizados que refletem na atribuição de formas e funções a determinados acontecimentos. Neste sentido, as percepções são trazidas à cena para se pensar as produções curriculares, instaurando modos de saber, pensar, estar e de existir, à medida que delineiam os percursos formativos. São as percepções dos antimovimentos e dos movimentos sociais que tracionam as composições das diretrizes educacionais. Na contemporaneidade brasileira, o movimento EsP tem operado enquanto um articulador de antimovimentos conservadores, porque os agenciam a partir de suas percepções e convencimentos. Isso contribui para que ele (EsP) ganhe destaque midiático nos tracionamentos de planos educacionais, proponha edições à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mudanças também em leis de ensino nas esferas Estadual e Municipal, bem como servir para compor um imaginário coletivo acerca das temáticas que defende. É deste cenário que se catalisa a necessidade da reflexão em torno da questão: “que percepções curriculares este movimento utiliza como substrato para colocar antimovimentos em ação?”. Assim, evidencia-se que na base do EsP deseja-se a instauração de um “currículo pastoral”, de antigestão democrática, inclinado à manutenção de um status quo da moralidade vigente via eliminação de temas contundentes. Este deslocamento leva também para outro olhar sobre a Prática Docente, a do “professor Catequista”, de modo que a sua prática seja esvaziada de crítica. Essa percepção, porém, está na contramão das propostas (inter)nacionais para práticas de formação continuada. Nesse sentido, o presente texto organizar-se-á em: a) O movimento EsP e sua insurgência; b) A perspectiva curricular do movimento EsP; e c) A negativação da prática docente. Palavras-chave: Currículo; Educações; Prática Docente; Escola sem Partido.
Este trabalho tem por objetivo traçar considerações acerca da constituição de relatos formativos de um corpo negro, mulher trans e pedagogo em sua trajetória nos espaços educacionais. Faz-se isto sob a perspectiva heterautobiográfica, reconhecendo as narrativas de si como um modo de presentificação da memória no fazer-se corpo e na exposição de tecnologias de poder e de resistência em atuação na constituição do eu. A produção da narrativa deu-se com uma estudante de Pedagogia, mulher, trans, negra, da Universidade Estadual de Maringá, Paraná. Neste manuscrito discorre-se sobre a tecnologia de poder da expropriação de perspectiva, bem como das tecnologias de resistência da reatividade a expropriação, desenvolvimento de alianças e afirmação de si
Tendo em vista que as mulheres negras enfrentam anos de opressão, investigou-se sobre os elementos que provocam a resistência e/ou violência na trajetória dessas mulheres, a fim de compreender como uma mulher é (re)articulada no ambiente acadêmico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. É desta óptica que buscamos registrar e analisar a trajetória formativa de Sonia: mulher negra pesquisadora. Este registro-analise é guiado pela perspectiva teórico-metodológica das heteroautobiografias, que compreende o próprio processo narrativo e interpretativo como indissociáveis, espaço de fala e escuta como já produções analítico-sistemático de sentidos. Diante disso, verificou-se que os elementos que ora fortalecem a possibilidade de ser mulher negra pesquisadora, ora enfraquecem essa possibilidade, já que não se encontram dissociados. Os elementos de exclusões e inclusões rearticulados, fizeram com que ela se tornasse forte e ocupasse o espaço que lhe é excludente, desmitificando assim o mito da meritocracia.
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