COUNTER-HEGEMONONIC MOVEMENTS: the social role of women in peasant agricultureMOUVEMENTS CONTRE-HÉGEMONIQUES: le rôle des femmes dans l'agriculture paysanneO artigo pretende destacar, em primeiro lugar, o conceito e as características do campesinato brasileiro, bem como identificar esse campesinato como uma força contra-hegemônica de resistência ao capital no campo, a partir da noção de globalização contra-hegemônica desenvolvida por Boaventura de Sousa Santos. Em segundo lugar, busca realizar um histórico da questão agrária brasileira e analisar a inserção da mulher nos movimentos sociais camponeses que se insurgiram historicamente contra a exploração e a opressão do modo de vida camponês. Por fim, procura ressaltar a relevância do papel da mulher nos processos de resistência no campo e destacar, assim, sua luta pela reforma agrária, pela viabilização de políticas públicas para a agricultura que garantam a permanência no campo, a produção de alimentos saudáveis e a construção de um Projeto Popular de Agricultura Camponesa.Palavras-chave: Campesinato Brasileiro; Movimentos Contra-hegemônicos; Questão Agrária; Mulher no Campo; Ecofeminismo.ABSTRACTThis article intends to highlight, firstly, the concept and characteristics of the Brazilian peasantry, as well as to identify this peasantry as a counter-hegemonic resistance against the capital in the field, from notions of counter-hegemonic globalization developed by Boaventura de Sousa Santos. Secondly, it seeks to make a history of the brazilian agrarian question and analyze the insertion of women into peasant social movements that have historically insurged against the exploitation and oppression of the peasant way of life. Finally, it seeks to emphasize the relevance of the role of women in the processes of resistance in the countryside and to highlight thus, their struggle for agrarian reform, the viability of public policies for agriculture that guarantee the permanence in the field, the production of healthy foods and construction of a Popular Peasant Agriculture Project.Keywords: Brazilian Peasantry; Counter-hegemonic Movements; Agrarian Question; Women in the Field; Ecofeminism.RÈSUMÈCet article a pour objectif de mettre en évidence dans un premier temps, le concept et les caractéristiques de la paysannerie brésilienne et de l’identifier comme une résistance contre-hégémonique de force au capital rural, utilisant la notion de mondialisation contre-hégémonique développée par Boaventura de Sousa Santos. Dans un second temps, de faire un exposé chronologique de la question agraire brésilienne et d’analyser l'insertion des femmes dans les mouvements sociaux paysans qui se sont rebellés historiquement contre l'exploitation et de l'oppression du mode de vie paysan. Enfin, il cherche à montrer le rôle important des femmes dans les processus de résistance mettant en évidence leur lutte pour la réforme agraire par l’insertion de politiques publiques pour l'agriculture qui garantissent la permanence dans le milieu rural, la production d'aliments sains et la construction d'un projet populaire d’agriculture paysanne.Mots-clés: Paysannerie Brésilienne; Mouvements Contre-hégémoniques; Question Agraire; Femme du Milieu Rural; Eco Féminisme.
O artigo tem como objetivo refletir sobre a influência da luta pela terra no redesenho dos padrões de identidade de gênero feminina e nas relações entre homens e mulheres no Assentamento Serra Dourada, em Goiás/GO. A metodologia adotada pautou-se nos seguintes procedimentos: revisão da literatura sobre a temática e pesquisa de campo com a aplicação de questionários e realização de entrevistas semiestruturadas. A identidade de gênero é uma construção social, portanto passível de transformação. Por meio dessa pesquisa foi possível concluir que a participação das mulheres em movimentos de luta pela terra proporcionaram modificações em suas identidades. Todavia, o processo de emancipação feminina pressupõe relações de gênero que antecedem a luta pela terra. Reconhece-se que a luta pela terra desvinculada de uma organização política, de um movimento social progressista pouco contribui para minimização das desigualdades de gênero.
O artigo propõe uma análise da dinâmica de apropriação da água e dos conflitos surgidos diante de seu acesso e da sua utilização e revelam a contradição “águas-negócios” versus “água bem-comum”. Embasado em pesquisa bibliográfica e trabalho de campo e tendo a Bacia Hidrográfica do Alto Rio São Marcos (BHSM) como recorte espacial, aponta-se que o uso capitalista da água pelo agronegócio e hidroelétricas produz a escassez hídrica a ponto de comprometer a reprodução da vida em suas diversas faces. Todavia, na apropriação capitalistas emergem lutas sociais capazes de anunciar a água como Bem Comum.
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