O objetivo dessa pesquisa-ação é apresentar um modelo, com categorias e indicadores, de Portfólio de Matemática como um instrumento de avaliação e estratégia de aprendizado, valorizando o histórico do estudante, possibilitando um espaço de comunicação, autonomia e responsabilidade pelo próprio aprendizado. No processo de construção dos portfólios de matemática faz-se uso do contexto das tecnologias digitais, como recurso que, além de favorecer a implantação de novas práticas de ensino, atrai os estudantes para o universo escolar. O produto final desta pesquisa é um aplicativo no formato flash, que possibilita a compreensão do instrumento de avaliação, de forma dinâmica e interativa. O modelo oferece elementos para uma avaliação formativa e somativa, bem como informações que permitem a reflexão do estudante e do professor sobre o processo de aprendizagem. Constata-se que os estudantes, por meio desse instrumento, podem apresentar evidências do conhecimento construído, das estratégias utilizadas para aprender e da disposição para continuar aprendendo.
Resumo: O estudo é uma pesquisa qualitativa e colaborativa que tem o objetivo de compreender o processo de construção dos conceitos de Matemática dos estudantes por meio de atividades de investigação, pois pesquisas apontam que essas atividades mobilizam os estudantes a aprender de acordo com sua idade e amadurecimento. A fundamentação teórica foi a teoria de Piaget no que tange aos conceitos de equilibração e abstração reflexionante. O método constituiu-se da observação das aulas e atividades investigativas e das resoluções destas, realizadas em conjunto por seis estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Porto Alegre, em 2013. Os dados foram organizados em categorias relativas à interpretação, à resolução e à argumentação, articulando os elementos do cenário investigativo com o Método Clínico de Piaget. Destaca-se como resultado da pesquisa a compreensão da forma como os estudantes constroem o conceito de múltiplos e divisores de um número natural nessas aulas.Palavras-chave: atividades, conceitos, ação, abstração, equilibração. 240 IntroduçãoA Matemática é uma ciência de notório saber considerada abstrata e muito difícil histórica e culturalmente. Na escola básica esta visão ainda permanece, pois os professores destacam que os estudantes não têm interesse em aprender Matemática por ser difícil, lamentando que as aulas são complicadas e que eles não entendem nada. Nesse sentido, segundo Fiorentini e Lorenzato (2007), D 'Ambrósio (1996) e Bona (2012), é urgente estudar formas de mobilizar os estudantes a participar das aulas de Matemática, a fim de que se envolvam de forma ativa e realizem as atividades. Com o envolvimento do estudante, ocorre o desenvolvimento, e consequentemente se dá a aprendizagem, no caso da Matemática, contemplada na atividade.Para despertar o interesse dos estudantes pelas aulas e atividades de Matemática, o professor precisa entender, ao menos um pouco, como o estudante aprende, e também quais são os pontos mais difíceis de cada conceito para construir e planejar suas aulas e atividades, de acordo com Dubinsky e Lewin (1986), e Bona e Leal (2013). Nesse sentido, também Nogueira e Pavanello (2008) destacam a necessidade de se estudarem possíveis intervenções 1 Este artigo é um recorte da pesquisa de pós-doutorado de uma das autoras em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, inserida na linha de pesquisa Desenvolvimento e Aprendizagem. * Autora correspondente: aline.bona@osorio.ifrs.edu.br pedagógicas nas aulas de Matemática que sejam capazes de proporcionar aos estudantes abstrações reflexionantes, momentos de reflexionamento e reflexão adequados a seu ano escolar e idade, para assim desenvolver a construção do conhecimento de Matemática na escola básica.A intervenção pedagógica adotada nesta pesquisa como cenário focal está alicerçada nas atividades de investigação, pois valem-se da ação dos estudantes e proporcionam a construção dos conceitos de Matemática (conhecimento), pois, segundo Bona e ...
Este trabalho relata as atividades desenvolvidas em um projeto de extensão, aplicado em escolas básicas, que objetiva contextualizar a Matemática com o Pensamento Computacional, por meio de oficinas que trabalham com a resolução de problemas investigativos, compartilhando aqui a análise qualitativa e quantitativa de 2 problemas específicos. A metodologia é um estudo teórico e um estudo de caso. Os resultados mostram um nítido aproveitamento dos alunos nas atividades propostas, chegando a aproximadamente 38% de melhoria, com a devida apropriação do Pensamento Computacional atrelada a resolução de problemas investigativos, intimamente relacionada com tarefas específicas da disciplina de Matemática.
Resumo: Este artigo se constitui de um estudo que visa a articular os conceitos de cooperação de Jean Piaget e de interação social de Vygotsky num espaço de aprendizagem digital. A articulação contempla um estudo teórico desses conceitos e também um exemplo prático que ocorre na Educação Matemática, sendo este possível devido ao espaço proporcionado pelas tecnologias digitais online. O exemplo prático está alicerçado numa pesquisa-ação em que os estudantes e a professora de Matemática estabelecem pleno diálogo para que a mobilização em aprender a aprender Matemática ocorra de fato. Neste estudo, constata-se a aproximação epistemológica destes conceitos – cooperação e interação social – no processo de aprendizagem de Matemática na rede social Facebook com estudantes do Ensino Médio Integrado do IFRS – Câmpus Osório. Palavras-Chave: Tecnologias Digitais. Educação Matemática. Cooperação. Interação. Aprendizagem. PIAGET E VYGOTSKY: A PARALLEL BETWEEN THE IDEAS OF INTERACTION AND COOPERATION IN THE DEVELOPMENT OF A DIGITAL LEARNING SPACE Abstract: This article presents a study which aims at articulating Jean Piaget’s cooperation and Vygotsky’s social interaction concepts concerning a digital learning space. This crossing presents a theoretical research of these concepts and also a practical example which occurs in Mathematics Education. This becomes possible due to the space provided by online digital technologies. The practical example is based on an action-research where students and Math teacher established an interaction so that mobilization in learning how to learn Mathematics could be effective. In this study, the epistemological approach of these concepts – cooperation and social interaction – was the raised issue in the process of Mathematics learning at Facebook social network with Technical Integrated High School students from IFRS – Campus Osório. Keywords: Digital Technologies. Mathematics Education. Cooperation. Interaction. Learning.
Resumo: O trabalho é uma reflexão sobre a prática docente na área da Matemática alicerçada numa pesquisa de Pós-Doutorado. O objetivo dessa reflexão é o fazer docente de matemática, que explora uma prática investigativa como forma e as tecnologias digitais em rede como recursos para mobilizar o aprender a aprender em sala de aula. A metodologia é um estudo de caso que ocorreu em 2013, numa escola municipal de Porto Alegre, com seis estudantes do sexto ano do Ensino Fundamental, e a entrevista com a professora regente de duas turmas desse ano. A base teórica para esta reflexão é a teoria construtivista de Piaget e a conceituação de Papert (1994) sobre o uso da tecnologia. O resultado mais interessante desta reflexão são os momentos colaborativos, ou seja, os tempos em que os alunos resolvem os problemas de forma diferente da prevista pela professora e esta reflete sobre seu fazer docente, e falas dos alunos. Palavras-chaves: Formação Docente. Professor de Matemática. Prática Investigativa. Tecnologias Digitais em Rede. TEACHING MATH THROUGH THE USE OF NETWORKED DIGITAL TECHNOLOGIES Abstract: The paper is a reflection on the teaching of mathematics based on a Postdoctoral research. The purpose of this reflection is to focus on the teaching of math which explores an investigative practice as form and the digital technology networks as resources to mobilize thelearning how to learn in the classroom. The methodology is a case study that took place in 2013 in a municipal school in Porto Alegre, with six sixth grade students in elementary school, and an interview with the classroom teacher of two classes in the same year. The theoretical basis for this reflection is the constructivist theory of Piaget and Papert´s concept of using technology. The most interesting results of this reflection are the collaborative moments, that is, the times when the students solve problems differently than planned by the teacher and she reflects on her teaching and students´s speeches. Keywords: Teacher training. Math teacher. Investigative practice. Networked digital technologies.
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