O mundo tem vivido o surto de uma nova síndrome respiratória aguda grave, conhecida como COVID-19, após casos registrados na China, no fim de 2019. Desde então, a doença tem impactado diversas áreas, principalmente o setor de turismo, o que tem despertado o interesse de pesquisadores para a compreensão da nova realidade enfrentada. O estudo teve como objetivo identificar a produção de artigos publicados nas bases de dados Web of Science, Scielo Citation Index e Scopus, sobre COVID-19 e turismo. A metodologia foi exploratória, com pesquisa bibliométrica, e uso do software VOSviewer, onde a amostra foi de 223 artigos. Os resultados obtidos sobre os estudos de turismo e COVID-19 apontam que a área mais pesquisada aborda as transformações do turismo ocasionadas pelo vírus e como o futuro é incerto para o setor. Os artigos através de áreas como: Segmentação Turística, Saúde, Comportamento do Consumidor, Restauração e Meios de Hospedagem, Política Pública e principalmente Impactos e Gestão de Crise, examinaram como as mudanças inevitáveis impostas pela pandemia pode alterar as escolhas dos turistas, o comportamento de viagem e as preferências turísticas no futuro pós COVID-19. Para um turismo pós-pandêmico os autores consideram estabelecer os fatores que permitem o desenvolvimento do turismo sustentável, e estimulará as pessoas, empresas e governos a adotarem novas formas de pensar, agir e operar ainda mais alinhadas, principalmente, com os objetivos do desenvolvimento sustentável.

O presente artigo refere-se à importância das transformações digitais no setor de turismo e suas contribuições para o desenvolvimento das agências de viagem na era do Turismo 4.0, a nova revolução tecnológica que alterou o comportamento do consumidor. A relação entre turismo e tecnologia é histórica, sendo assim, apresentamos no desenvolvimento essa relação entre ambos para, em seguida, discutirmos o conceito de agenciamento de viagens até o entendimento das travel techs, as novas aplicações de soluções de TI e comércio eletrônico no contexto do mercado de turismo, transformando o antigo mercado do agenciamento.

Os tours oferecidos nas favelas cariocas encontram lugar no Turismo de Experiência pelas emoções e interações que provocam, e ao mesmo tempo, podem ser localizados também no chamado Turismo Dark, considerando que os turistas podem ser motivados pelo imaginário ligado à pobreza e à violência urbana. Nesse contexto, essa pesquisa busca discutir, do ponto de vista mercadológico, o Dark Tourism a partir das comunidades cariocas e sua reputação online como atrativo turístico, por meio da análise de comentários na plataforma de viagens TripAdvisor. Para tanto, a pesquisa caracteriza-se como exploratória, de caráter qualitativo com análise descritiva, incluindo, antes das análises dos tours nas favela da Rocinha e de Santa Marta,  um levantamento bibliográfico de artigos científicos, recuperados de reconhecidas bases de dados, por meio de descritores pré-determinados, a fim de entender a realidade do objeto de estudo. Ao final constatou-se que, em virtude da participação da comunidade, as duas favelas pesquisadas podem ser consideradas não apenas como um turismo de base comunitária, mas também uma atividade intrinsecamente experiencial. Tal conclusão se deve à promoção de experiências novas e únicas, que as caracterizam como Dark Tourism, uma vez que promovem a educação do turista, a partir das histórias e evoluções das favelas e seus moradores.

O turismo é responsável pela intensificação da mobilidade, sendo o setor aéreo um dos que mais contribuem nos deslocamentos. Com o avanço da pandemia da COVID-19, as companhias aéreas tiveram que se adaptar aos protocolos. Desse modo, o objetivo do estudo foi identificar e analisar protocolos de medidas de prevenção contra a COVID-19 utilizadas nas companhias aéreas brasileiras e atribuídos pelos órgãos reguladores, com base nas informações disponibilizadas em seus sites. A pesquisa caracterizou-se como exploratória e descritiva, com base bibliográfica e documental, de caráter qualitativo em fontes de dados secundários. A partir disso, foi identificado que as orientações para os turistas e para as companhias são cruciais para a promoção da segurança dos passageiros e dos funcionários, onde em um momento de incerteza como o da pandemia as informações e protocolos nos sites não estavam em destaque.