RESUMOIntrodução: Em 2011, foi introduzido um novo rastreio para a diabetes gestacional que permitiu um diagnóstico mais precoce e de maior número de casos com o intuito de reduzir complicações maternas e perinatais. O objectivo deste estudo foi avaliar a prevalência da diabetes gestacional, comparar resultados obstétricos e perinatais do anterior e presente rastreio e os resultados e realização da prova de reclassificação pós-parto. Material e Métodos: Estudo retrospectivo em gestações simples e diabetes gestacional diagnosticados em 2009 (n = 223) e 2012 (n = 237), vigiadas na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Portugal. Após consulta de processos clínicos procedeu-se à análise de características demográficas, história médica e obstétrica, aumento ponderal durante a gravidez, idade gestacional do diagnóstico, terapêutica utilizada, resultados perinatais e reclassificação pós-parto, seguida de comparação destas variáveis entre os anos de 2009 e 2012. Resultados: Em 2012, houve maior prevalência de diabetes gestacional, ganho ponderal inferior (p < 0,001), maior recurso à terapêutica farmacológica (p < 0,001) e aumento dos casos diagnosticados no primeiro e segundo trimestres (p < 0,001). Relativamente aos resultados neonatais, o peso médio do recém-nascido ao nascer foi significativamente menor (p = 0,001) com diminuição dos recém-nascidos grandes para a idade gestacional (p = 0,002). A taxa de reclassificação pós-parto foi semelhante nos dois anos mas em 2012 houve um aumento dos resultados normais e diminuição das anomalias da glicémia em jejum. Discussão: Critérios mais apertados do actual rastreio permitiram a redução da maioria das complicações da diabetes gestacional levantando novas questões. Conclusão: A introdução do actual rastreio resultou num aumento de prevalência, diagnóstico mais precoce e redução da macrossomia. Palavras-chave: Diabetes Gestacional; Rastreio. Results: In 2012, there was an increased gestational diabetes prevalence, lower weight gain during pregnancy (p < 0.001), more frequent use of pharmacological therapy (p < 0.001) and more diagnosed cases during first and second trimester (p < 0.001). As for neonatal outcomes, in this group, the medium weight at birth was significantly lower (p = 0.001) with a decrease of newborns great for gestational age (p = 0.002). Postpartum screening rate was similar among both groups but in 2012 there was an increase of normal results and a decrease of impaired fasting glucose. Discussion: Tighter criteria of the current screening test resulted in reduction of the majority of gestational diabetes complications but raised new questions. Conclusion:The introduction of the current screening test resulted in an increased prevalence, earlier diagnosis and reduction of macrosomia. Keywords: Gestational Diabetes; Mass Screening. INTRODUÇÃOA diabetes gestacional (DG) é uma das complicações médicas mais frequentes da gravidez, cuja incidência tem vindo a crescer nos últimos anos. Definida como uma intolerância aos hidratos de carbono de intensidade variável que...
A esferocitose hereditária (EH), embora rara, constitui a principal causa de anemia hemolítica hereditária, tendo uma apresentação clínica muito diversa. Raros casos de grávidas com EH estão publicados, tendo um impacto incerto nos desfechos maternos e fetais. Os relatos de gestações complicadas por EH e de complicações trombóticas ou hipertensão portal são particularmente escassos. Apresentamos o caso de uma grávida esplenectomizada, com EH e hipertensão portal não cirrótica. A utente apresentava polimorfismos da metiltetrahidrofolato redutase e fator inibidor do ativador do plasminogénio, mutações com impacto controverso no risco trombótico. Durante a gestação não ocorreu deterioração hemodinâmica ou hepática, diagnosticando-se restrição de crescimento fetal tardia que não condicionou término precoce da gravidez. Cinco semanas após o parto, surgiu um quadro de dor abdominal, tendo-se diagnosticado trombose de veia mesentérica. Descrevemos a nossa experiência de vigilância da gravidez, parto e puerpério de uma mulher com EH grave, com destaque para potenciais complicações associadas à EH.
(Abstracted from Gynecol Oncol 2018;149:491–497) Over the past 10 years, there has been growing interest in cervical cancer screening programs using cervicovaginal self-sampling to test for human papillomavirus (HPV) nucleic acid. The overall accuracy of the self-collected HPV test results is superior to that of physician-collected Pap smears for identification of cervical precancerous lesions.
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