Resumo Objetivo: Identificar a distribuição dos componentes curriculares relacionados à formação didático-pedagógica nos programas de pós- graduação stricto sensu em Ciências da Saúde das universidades federais do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo documental, descritivo e exploratório. Por meio do acesso online à plataforma Sucupira da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) mapearam-se os 122 componentes curriculares obrigatórios e optativos relativos à formação docente nos cursos de mestrado acadêmico (MA) e doutorado (DO) dos programas de pós-graduação (PPG). Resultados: A distribuição dos componentes curriculares alusivos à formação didático-pedagógica se apresentou de forma desigual e majoritariamente de natureza optativa em detrimento das obrigatórias. Houve predomínio de ementas essencialmente direcionadas ao desenvolvimento em sala de aula desvinculadas da discussão entre teoria, epistemologia da educação e prática docente. Conclusão: Os aspectos da formação didático-pedagógica são trabalhados insuficientemente nos currículos da pós-graduação stricto sensu na área de Ciências da Saúde no Nordeste do Brasil.
Objective to analyze the influence of the sociodemographic and reproductive characteristics on reproductive autonomy among women through the subscales of the Reproductive Autonomy Scale. Method an analytical and cross-sectional study with a stratified sample composed of 346 female rural workers registered in Chapéu de Palha Mulher Program in Pernambuco. Data collection occurred in the month of February 19th and February 23rd, 2018. The National Health Survey questionnaire and the Reproductive Autonomy Scale were used. The data were analyzed using simple and multiple linear regression analyses. Results the women presented high reproductive autonomy with the lowest autonomy being observed in relation to the “Communication” construct. Marital status, education level, skin color/race, participation in a family planning group, and having already being pregnant are significant variables for total reproductive autonomy. Conclusion the full reproductive autonomy of rural women can be influenced by sociodemographic and reproductive variables. One of the ways to increase reproductive autonomy among the women in this study would be through an intervention aimed at health education on sexual and reproductive rights and power and gender relations so that women can be guided, obtain more information on these topics, and correlate them with reproductive autonomy.
Objective: To translate and adapt the Reproductive Autonomy Scale to the Brazilian culture and evaluate the reliability of the adapted version. Methods: Methodological study, in which were followed the steps of translation, consensus among judges, back-translation, semantic validation and pre-test. Reliability was checked through internal consistency (Cronbach's alpha) and temporal stability by using the test-retest (intraclass correlation coeffi cient). The scale was applied to a sample of 140 women, of which 70 were rural workers of the São Francisco Valley and 70 were quilombola communities of the Identidade Sertão Produtivo Territory, in Brazil. Results: The Reproductive Autonomy Scale was appropriately adapted for the Brazilian culture. The overall Cronbach's alpha of the scale was 0.76, which indicates adequate internal consistency. The reproducibility analysis showed no signifi cant difference in test-retest scores and the ICC value=0.93 for the whole scale indicated excellent reproducibility. Conclusion: The Reproductive Autonomy Scale is appropriate and reliable to evaluate the reproductive autonomy of Brazilian women. ResumoObjetivo: Traduzir e adaptar a Reproductive Autonomy Scale para a cultura brasileira e avaliar a confi abilidade da versão adaptada. Métodos: Estudo metodológico, que seguiu as etapas de tradução, consenso entre juízas, retro-tradução, validação semântica e pré-teste. A confi abilidade foi verifi cada de acordo com a consistência interna (alfa de Cronbach) e a estabilidade temporal usando o teste-reteste (coefi ciente de correlação intraclasse). A escala foi aplicada em uma amostra de 140 mulheres, sendo 70 trabalhadoras rurais do Vale do São Francisco e 70 quilombolas do Território de Identidade Sertão Produtivo, no Brasil. Resultados: A Reproductive Autonomy Scale foi adequadamente adaptada para cultura brasileira. O alfa de Cronbach da escala como um todo foi de 0,76, indicando consistência interna adequada. A análise da reprodutibilidade mostrou que não houve diferença signifi cativa nos escores teste-reteste e o valor do CCI=0,93 para toda escala indicou excelente reprodutibilidade. Conclusão: A Reproductive Autonomy Scale é apropriada e confi ável para avaliar a autonomia reprodutiva de mulheres brasileiras. ResumenObjetivo: Traducir y adaptar la Reproductive Autonomy Scale a la cultura brasileña y evaluar la confi abilidad de la versión adaptada. Métodos: Estudio metodológico que siguió las etapas de traducción, consenso entre juezas, retrotraducción, validación semántica y prueba piloto. La confi abilidad fue verifi cada de acuerdo con la consistencia interna (alfa de Cronbach) y la estabilidad temporal con la utilización del test-retest (coefi ciente de correlación intraclase). La escala fue aplicada en una muestra de 140 mujeres, de las cuales 70 eran trabajadoras rurales de Vale do São Francisco y 70 quilombolas del Territorio de Identidad Sertão Produtivo, en Brasil. Resultados: La Reproductive Autonomy Scale fue correctamente adaptada a la cultura brasileña. El alfa de C...
Objetivo: analisar as evidências científicas acerca da capacidade da mulher de decidir livremente sobre questões reprodutivas através das subescalas da Escala de Autonomia Reprodutiva e sua associação com as características sociodemográficas. Método: revisão de literatura integrativa em torno da análise da autonomia reprodutiva entre mulheres. Para a seleção dos artigos foi efetuada uma consulta aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), sendo identificados e utilizados os descritores: Reproductive Autonomy Scale, Decision-Making, Women, Tomada de decisões, Mulheres, e combinados através do operador booleano AND. Resultados: a busca bibliográfica ocorreu em setembro/2021 nas bases Pubmed, SCOPUS, Scielo, Lilacs e portal BVS, inicialmente encontrou 238 títulos com exclusão de 93 duplicatas, e após a triagem, sete artigos foram incluídos. Após realização das análises desses estudos foram apontadas as categorias “Autonomia reprodutiva: gênero e poder” e “Características sociodemográficas das mulheres e autonomia reprodutiva”. Considerações finais: é importante conhecer o contexto sociodemográfico e a dinâmica de autonomia reprodutiva no qual as mulheres estão inseridas. Assim, diante de um cenário real de fragilidades sociais que a mulher vivencia, inclusive as que estão em condições desfavoráveis, a exemplo das questões raciais, faz-se necessário ações que fortaleçam a promoção dos direitos reprodutivos na atenção primária de saúde
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