Introduction. The absence of a standardized classification scheme for the antifungal potency of compounds screened against Candida species may hinder the study of new drugs. This systematic review proposes a scheme of interpretative breakpoints for the minimum inhibitory concentration (MIC) of bioactive compounds against Candida species in in vitro tests. Materials and Methods. A literature search was conducted in the PubMed, Scopus, Web of Science, Lilacs, and SciFinder databases for the period from January 2015 to April 2020. The following inclusion criterion was used: organic compounds tested by the microdilution technique according to the Clinical and Laboratory Standards Institute protocol against reference strains of the genus Candida. A total of 545 articles were retrieved after removing duplicates. Of these, 106 articles were selected after applying the exclusion criteria and were evaluated according to the number of synthesized molecules and their chemical classes, the type of strain (reference or clinical) used in the antifungal test, the Candida species, and the MIC (in μg/mL) used. Results. The analysis was performed based on the median, quartiles (25% and 75%), maximum, and minimum values of four groups: all strains, ATCC strains, C. albicans strains, and C. albicans ATCC strains. The following breakpoints were proposed to define the categories: MIC < 3.515 μ g / mL (very strong bioactivity); 3.516-25 μg/mL (strong bioactivity); 26-100 μg/mL (moderate bioactivity); 101-500 μg/mL (weak bioactivity); 500-2000 μg/mL (very weak bioactivity); and >2000 μg/mL (no bioactivity). Conclusions. A classification scheme of the antifungal potency of compounds against Candida species is proposed that can be used to identify the antifungal potential of new drug candidates.
Introdução: o trauma em face é uma situação prevalente nos hospitais com serviços de Urgência e Emergência. A cavidade orbitária é geralmente afetada em fraturas, envolvendo ossos, tecidos moles e neurovasculares, com incidência de mais de 40% dos traumas maxilofaciais. Objetivo: analisar os traumas orbitários e suas repercussões clínicas, levando em consideração etiologia e possíveis complicações. Metodologia: o estudo foi composto por uma revisão integrativa, com artigos científicos originais e de revisão indexados na base de dados PubMed/Medline, publicados no período dos últimos cinco anos. A partir dos critérios de inclusão, os artigos passaram por criteriosa filtragem e posterior escolha, de acordo com ênfase nas informações desejadas. Resultados e Discussão: os traumas orbitários necessitam de exame clínico minucioso e rápido diagnóstico. Assim, pode-se observar que a diplopia, equimose periorbital e enoftalmo são os achados clínicos mais prevalentes nos estudos, sendo acarretados por diversos fatores etiológicos. Logo, avaliações oftalmológicas devem ser realizadas para que se analisem as condições visuais do paciente, permitindo uma abordagem mais coerente com prognóstico melhor para o paciente. Além disso, o volume orbitário varia de acordo com a etiologia e os padrões de fratura, podendo desencadear complicações devido à estreita relação com o globo ocular. Considerações finais: Denota-se que as repercussões encontradas influenciam diretamente na eficácia do diagnóstico, na previsibilidade de complicações e no plano de tratamento. Sendo assim, é imprescindível para o cirurgião saber avaliar e interpretar corretamente os achados clínicos após fraturas orbitárias.
Dentre as abordagens terapêuticas antineoplásicas disponíveis, encontram-se aquelas que agem por meio da radiação ionizante e das drogas quimioterápicas, as quais se encontram frequentemente associadas à ocorrência de complicações orais, agudas ou crônicas. Objetivo: Determinar a prevalência das principais complicações orais agudas relacionadas ao tratamento antineoplásico em pacientes internos, enfatizando dados epidemiológicos, sinais e queixas principais odontológicas, além das condutas terapêuticas para essas complicações. Material e métodos: O estudo apresenta caráter epidemiológico, transversal, descritivo-analítico com abordagem quantitativa, realizado entre os meses de agosto de 2017 a março de 2018. Foram examinados 227 pacientes adultos internos em um hospital oncológico do estado da Paraíba, dos quais 61 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão. Os dados colhidos foram registrados em uma ficha previamente elaborada e posteriormente analisados com o auxílio do Statistical Program Software - SPSS® 22.0 (SPSS Inc., Chicago, USA). Resultados: A amostra total contou com 166 pacientes, com predominância do sexo masculino (64,5%) e com faixa etária entre 31 e 60 anos (51,2%). As leucemias agudas (34,9%), seguidas dos linfomas (16,9%) foram os tipos de neoplasias mais frequentes. Com relação ao tratamento antineoplásico, a quimioterapia foi o mais prescrito (87,3%). A mucosite oral foi a complicação mais prevalente (18,7%), seguida da xerostomia (15,7%). Com relação às queixas odontológicas, a ardência bucal foi a mais relatada pelos pacientes (25%). Tais sintomas mostraram-se mais prevalentes nos pacientes submetidos a quimioterapia (79,8%; p=0,005), bem como as complicações orais agudas (86,1%; p=0,003). Conclusão: A mucosite foi a complicação mais prevalente em ambos os sexos e em todas as faixas etárias, seguida da xerostomia. Ante o exposto, percebe-se uma correlação significativa entre os tratamentos antineoplásicos, as características clínicas e a presença das complicações orais agudas.
Introdução: A Mucocele Oral (MO) é uma lesão pseudocística de retenção não neoplásico, comum das glândulas salivares menores, apresentando diversos fatores etiologicos, sendo o trauma e a inflamação do ducto salivar os mais frequentes. Objetivo: Reportar um caso de remoção cirúrgica de mucocele de tamanho atípico. Relato de caso: Paciente 27 anos, masculino, compareceu a uma clínica escola odontológica, relatando presença de lesão indolor em mucosa labial inferior, persistindo há aproximadamente duas semanas, com história previa de trauma por mordedura acidental. Ao exame físico observou-se lesão nodular de base séssil, normocorada, flácida à palpação, medindo aproximadamente 03cm em seu maior diâmetro, em mucosa labial inferior. Estabeleceu-se a hipótese diagnóstica de mucocele, optando-se, pela remoção cirúrgica sob anestesia local, do bloqueio do nervo mentoniano unilateral. Realizou-se uma incisão linear em epitélio, seguida de meticulosa divulsão, tornando possível exérese de lesão, mantendo-se a integridade da cápsula. Por fim, realizou-se a sutura contínua simples da mucosa. Paciente continua em acompanhamento pós-operatório, sem sinal de recidiva. Conclusão: No caso clínico aqui relatado a remoção completa da mucocele tamanho atípico e glândulas salivares acessórias, bem como a ausência de recidivas, caracterizou o sucesso na abordagem do caso.Descritores: Mucocele; Glândulas Salivares; Cirurgia; Incisão Cirúrgica.ReferênciasBezerra TMM, Monteiro BVB, Henriques ACG, Carvalho MV, Nonaka CFW, Miguel MCC. Epidemiological survey of mucus extravasation phenomenon at an oral pathology referral center during a 43 year period. Braz J Otorhinolaryngol. 2016;82(5):536-42.Choi YJ, Byun JS, Choi JK, Jung JK. Identification of predictive variables for the recurrence of oral mucocele. Med oral patol oral cir bucal. 2019;24(2):e231-35. Liu JL, Zhang AQ, Jiang LC, Li KY, Liu FZ, Yuan DY et al. The efficacy of polidocanol sclerotherapy in mucocele of the minor salivary gland. J Oral Pathol Med. 2018;47(9):895-99.Titsinides S, Kalyvas D, Tosios K. Mucocele of the dorsal surface of the tongue: A case report. J Clin Exp Dent. 2018;10(5):e495-8.Abdel-Aziz M, Khalifa B, Nassar A, Kamel A, Naguib N, El-Tahan AR. Mucocele of the hard palate in children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2016;85:46-49.Lucero RAC, Araceli GR, Cesar BFJ. Fenómeno de extravasación mucosa. Rev Tamé. 2019;7(21):835-37.Balan I, Camargo WR, Ribas MB, Navarro CH, Lobo F. Tratamento de mucocele com a técnica de Shira: relato de caso. Rev Odontol Araçatuba. 2019;40(2):54-8.Prosdócimo ML, Agostini M, Romañach MJ, de Andrade BAB. A retros-pective analysis of oral and maxillofacial pathology in a pediatric population from Rio de Janeiro–Brazil over a 75-year period. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2018;23(5):e511-7.Zanotto PG. Levantamento dos casos de mucocele e rânula diagnosticados pela laboratório de patologia bucal da Universidade Federal de Santa Catarina entre 2006 e 2018 [monografia]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; 2019.Oliveira BF, Henrique DBB, Cruz JHA. Mucocele oral provocada por mordida acidental: relato de caso. Arch Health Investigation. 2019;7(11):455-60.
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