BackgroundChikungunya virus infection in neonates is relatively rare and can lead to death.Case presentationWe report the occurrence of the first death of a mother and child after probable vertical transmission of chikungunya virus in Brazil. A 28-year-old pregnant woman with hypertension presented with symptoms compatible with an arboviral disease at 34 weeks’ gestation. She developed preeclampsia with severe respiratory failure which resulted in the emergency cesarean section, and the patient died 12 days after the onset of symptoms. The pre-term newborn weighed 2535 g, with an Apgar score of 4/8. He was referred to the neonatal ICU with neutrophilia and thrombocytopenia, several seizure episodes, and hemorrhagic disorders, which resulted in death. Chikungunya IgM antibody was detected in the cerebrospinal fluid.ConclusionsWe present the first documented maternal and neonatal death in Brazil after probable chikungunya infection during pregnancy.
Introduction: Newborn who had Zika vírus but did not show microcephaly at birth may have neuropsychomotor development problems. We aimed to evaluate the developmental and anthropometric milestones of asymptomatic children whose mothers had Zika during pregnancy in Northeastern Brazil in 2015 and 2016. Methods: We conducted a descriptive cross-sectional case series study of children in Fortaleza born without microcephaly whose mothers had Zika during pregnancy. Home visits were undertaken to evaluate the developmental milestones and gather anthropometric data of the children and to conduct semi-structured interviews with the mothers to identify their socioeconomic and gestational profiles and assess the newborns after birth. Results: In total, 30 cases were identified. Of these, 17 children and their mothers participated in the study. The median age of the mothers at the time of delivery was 26 years. All were symptomatic, and TORCH was negative. At the time of the home visit, all had growth profiles suitable for their age. However, nearly all children (15/17, 88.2%) presented at least one developmental delay, considering their age group. Conclusions: There were late changes in the neuropsychomotor development of children born to mothers who had Zika during pregnancy, suggesting the need for specialized medical follow-ups.
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das mães e das crianças constantes nas declarações de nascidos vivos e nas declarações de óbito. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle. A amostra foi constituída por 147 casos e 441 controles. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza-CE. As variáveis analisadas foram: idade, escolaridade, estado civil materna, tipo de gestação, número de consultas de pré-natal, idade gestacional, tipo de parto, sexo da criança, índice de Apgar no 1º e no 5° minuto e peso ao nascer. Na análise descritiva, utilizaram-se valores absolutos e relativos, média e desvio padrão. Na análise inferencial utilizou-se o teste do Qui-quadrado, ao nível de significância de 5%. Resultados: Das variáveis estudadas aquelas que apresentaram associação significativa com o desfecho foram: escolaridade (p <0,001), tipo de gestação (p <0,001), número de consultas de pré-natal (p=0,025), idade gestacional (<0,001), tipo de parto (<0,001) e peso ao nascer (p <0,001). Conclusão: Concluiu-se que diferente do perfil epidemiológico dos controles, os casos são caraterizados por serem de mães jovens, vivendo sem companheiro, pouco grau de instrução, com gravidez gemelar, idade gestacional menor que 36 semanas, parto vaginal e baixo peso ao nascer do recém-nascido.
RESUMO O ensino da saúde coletiva no Brasil contribui para o desenvolvimento técnico-científico do campo, transcendendo a mera abordagem de programas de saúde de forma fragmentada. Assim, objetivou-se neste estudo compreender a operacionalização do ensino em saúde coletiva, na graduação e pós-graduação stricto sensu, no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a partir da busca nas bases de dados PubMed, Scopus, PsycINFO, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). Foram analisados 21 artigos por título, autor, ano, caracterização e/ou objetivo, metodologia e principais resultados. Conclui-se que a institucionalização de cursos de pós-graduação no campo da saúde coletiva seguiu o movimento educacional da universidade e a Reforma Sanitária Brasileira, ao passo que cursos de graduação só ocorreram na última década. O marco constitucional de 1988 define o ordenamento de recursos humanos para a formação profissional no e para o sistema de saúde no País.
Introdução: A sífilis tem impacto na vida reprodutiva em virtude da possibilidade de transmissão vertical. O Ministério da Saúde publicou a nota informativa nº2/2017, que altera os critérios de definição de casos de sífilis, com o objetivo de qualificar os dados no sistema de informação e diminuir a subnotificação. A vigilância epidemiológica tem responsabilidade de qualificar as maternidades para notificar a partir das novas definições. Objetivo: Rever a classificação dos casos de sífilis congênita. Métodos: Trata-se de um relato de experiênciar sobre a revisão dos casos de sífilis congênita baseada na nota técnica nº2/2017. Utilizou o banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2018 de Fortaleza (CE) contendo os casos notificados de sífilis congênita. Foram avaliados os casos descartados, casos de sífilis congênita com tratamento adequado e inadequado da gestante, revendo se todos os critérios de definição forma cumpridos. Foi realizado em março/2020. Houve capacitação com os responsáveis das vigilância das maternidades e das regionais de saúde para divulgação da nota informativa. Após, foram feitas visitas nas maternidades para analisar os casos notificados. Para reclassificação do caso utilizaram-se dados no prontuário da atenção básica e hospitalar. Resultados: Em 2018 foram notificados 907 casos de sífilis congênita. Desses, foram avaliados 251 casos em que deveriam ser revistos os critérios de definição, sendo 89 casos classificados como descartados, 118 em que a mãe teve tratamento adequado e 47 com tratamento inadequado. Após reclassificação houve uma redução de 190 casos de sífilis congênita em 2018. Desses, 170 casos foram classificados como crianças expostas a sífilis, 13 como cicatriz sorológica, 6 de outros municípios e 1 caso de sífilis adquirida. Conclusão: A redefinição dos casos de sífilis congênita fortaleceu a utilização dos critérios de definição da doença pelas maternidades, a integração entre atenção básica e vigilância das maternidades por meio do acesso ao prontuário eletrônico da atenção básica e a necessidade de visitas às maternidades para monitoramento.
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