O artigo em tela, de natureza teórico-crítica, busca refletir sobre o papel do agente socioetnocutural na Educação Escolar Quilombola e o ensino de Matemática. Para isso, partimos da seguinte pergunta: Qual é o papel do agente socioetnocultural no ensino de Matemática nas escolas quilombolas? Assim buscamos caracterizar a Educação Escolar Quilombola e o agente socioetnocultural partindo da concepção da Etnomatemática, bem como identificar as possibilidades e desafios a serem enfrentados pelo agente socioetnocultural no processo de ensino e aprendizagem da Matemática nessas escolas quilombolas, buscando valorizar a cultura e as tradições de cada comunidade. A pesquisa teórica não tem por objetivo intervenção imediata na realidade. Contudo é nosso desejo, ao teorizar sobre a função do agente socioetnocultural, impactar, de maneira positiva, visando o resgate histórico, a realidade dos professores, alunos e famílias quilombolas. Utilizamos a análise documental e a revisão bibliográfica crítica. Identificamos, entre os desafios que este profissional, encontrará o racismo estrutural e a necessidade de formação para lidar com a educação quilombola. Entre as possibilidades, percebemos o avanço das leis e diretrizes específicas para a Educação Escolar Quilombola. Percebemos que o papel da educação escolar quilombola é fundamental para garantir a preservação da cultura local, promover a formação continuada e garantir o ensino da Matemática contextualizada e significativa.
Ao olhar para a relação professor-aluno, procuramos por ferramentas que permitam estreitar esta relação. Analisamos como o brincar permite ao professor e ao aluno entrarem em diálogo possibilitando ao professor conhecer de maneira mais profunda os processos de aprender e pensar de seus alunos, em particular, daqueles com obstáculos no processo de aprendizagem, utilizando isso na sua intervenção pedagógica. O estudo teve delineamento qualitativo no sentido de compreender e explicar o fenômeno ao longo de seu processo. Os resultados indicaram que o professor por meio do brincar pode se comunicar com o aluno para compreender melhor seu processo de aprendizagem e que durante a brincadeira a criança modifica seu comportamento, assumindo o polo ativo.
Falar sobre teoria e práticas no ensino - aprendizagem no campo da inclusão, requer reflexões da práxis de execuções de queixas e demandas apresentadas nas necessidades de cada aluno através das ações educacionais para que possam serem empreendidas e desenvolvidas de forma equânime e na estimulação de cada um para promoção, forma(ação), investimento no desenvolvimento educacional, na compreensão, na capacidade integrativa de aprendizagem e entendimento ás necessidades de cada aluno.
We seek to investigate the challenges and possibilities of quilombola teaching practice and, in a more restricted way, reflect on the initial and continuing education of teachers, and identify advances in quilombola teaching practice in times of pandemic. Therefore, we adopted a qualitative and explanatory approach from the perspective of Historical-Cultural Theory to understand the reality and engender discussions on continuing education, use of technologies and mediation of the teaching and learning process. The information was collected through an online questionnaire using the Google Forms application, applied to 55 teachers from the Kalunga quilombola region in the state of Goiás. Our study showed the lack of investment in quilombola teacher training; the importance of teacher/student interaction; the collaborative teaching work enriches the pedagogical practice by providing the exchange of experiences and that the use of technological resources in education was essential, in order to ensure the continuity of the process, however, it was one of the factors responsible for the marginalization of teachers and students during teaching remote emergency.
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