A presente pesquisa teve por objetivo adaptar o Questionário Sentido de Vida (QSV), reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Realizaram-se dois estudos junto a estudantes universitários de João Pessoa, PB. No estudo 1 participaram 414 voluntários, a maioria do sexo feminino (63,5%), com idade média de 28,2 anos (dp = 9,50). No estudo 2 participaram 201 pessoas, a maioria do sexo feminino (74,6%), com idade média de 26,7 anos (dp = 9,56). Nos dois estudos os participantes responderam o QSV e perguntas demográficas, sendo que os do segundo responderam dois outros instrumentos: Teste Propósito de Vida (Pil-Teste) e Escala de Percepção Ontológica do Tempo (EPOT). No estudo 1 foi realizada uma análise fatorial confirmatória, sugerindo a adequação da estrutura bifatorial [GFI = 0,94, AGFI = 0,90, CFI = 0,95 e RMSEA = 0,086]; os alfas de Cronbach dos fatores foram 0,89 (busca de sentido) e 0,85 (presença de sentido). No estudo 2 foi observada evidência de validade convergente do QSV com o Pil-Teste e a EPOT. Concluiu-se que o QSV tem demonstrado ser pertinente para avaliar, nos modos propostos, o sentido de vida, podendo ser utilizado em pesquisas no contexto brasileiro.
RESUMOConsiderando a relevância da temática da finitude para a existência humana, este trabalho teve como objetivo conhecer as correlações entre o sentido da vida e as concepções acerca da morte. Participaram do estudo 190 estudantes universitários dos cursos de Direito, Educação Física, Fisioterapia e Psicologia, sendo a maioria destes participantes do sexo feminino (68,9%), e de religião católica (61,6%). Como instrumentos para a coleta de dados, foram utilizados o Teste Propósito de Vida, o Questionário de Percepção de Morte e um questionário sociodemográfico. Os resultados apontaram para a existência de correlações positivas entre o vazio existencial e as visões de morte como fracasso, dor e solidão, e abandono. Por outro lado, o vazio existencial correlacionou-se negativamente com a visão de morte como fim natural. Tais resultados apóiam a concepção teleológica de Viktor Frankl quando pressupõe que a consciência da finitude põe em movimento a vontade de encontrar um sentido para a vida. Conclui-se que variáveis existenciais são relevantes para compreender as concepções que as pessoas têm sobre a morte. Palavras-chave: sentido da vida; conceitos de morte; psicologia existencial. ABSTRACT Meaning of Life and Conceptions about Death in College Students: A Correlational StudyConsidering the importance of finitude for human existence, this paper aimed to investigate the relationships between meaning of life and conceptions of death. The participants of this study were 190 male and female university students, from Law, Physical Education, Physiotherapy and Psychology courses. Most of the participants were female (68,9%) and Catholic (61,6%). The Purpose in Life Test, the Death Perspective Questionnaire and a socio-demographic questionnaire were used to collect the data. The results showed positive correlations between existential emptiness and concepts of death as failure, pain and loneliness, and abandonment. On the other hand, existential emptiness was correlated negatively with the concept of death as a natural end. Such results support the teleological conception of Viktor Frankl, which asserts that the conscience of finitude puts in motion the will to find a life purpose. We conclude that existential variables are relevant to understand the conceptions people have about death. Keywords: meaning of life; concepts of death; existential psychology.O presente artigo discute as relações entre o sentido de vida e as visões de morte, tendo como questão norteadora uma antiga inquietação humana: a própria finitude. A partir do momento em que o homo patiens, isto é, o homem que sofre, tomou consciência da morte, ele iniciou suas reflexões acerca da vida e dos sentidos atribuídos à existência humana. Destarte, tornase pertinente averiguar as possíveis associações entre as variáveis aqui discutidas, com o intuito de clarificar como as pessoas percebem o significado da existência em função dos significados atribuídos à morte.Pode-se constatar que as atitudes e as percepções sobre a morte sofreram grandes mudanças ao long...
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar as concepções da morte e suas repercussões para o sentido da vida entre os adolescentes. Para tanto, foi efetuada uma pesquisa-ação para abordar o tema da finitude partindo da concepção de Viktor Frankl sobre o sentido da vida e da morte. Contou-se com a participação de 17 estudantes do terceiro ano do ensino médio, a maioria do sexo feminino (52,9%), com idade média de 17 anos e amplitude de 15 a 24 anos. Os resultados foram obtidos por meio de cinco intervenções em sala de aula. Cada intervenção teve a duração média de 45 minutos, constituindo-se de questionamentos acerca da morte, do morrer e do sentido da vida. Em seguida, as respostas dos participantes foram submetidas a uma análise de conteúdo. No que se refere às representações da morte, emergiram três categorias: pensamentos, sentimentos e crenças. Sobre a compreensão do sentido da vida, os adolescentes responderam em duas direções: os sentidos subjetivos e sentidos objetivos. Quando refletiram sobre a própria morte, as suas respostas foram classificadas em termos de três categorias valorativas: vivenciais, atitudinais e criativos. No que se refere à pergunta "Como seria a vida se ninguém morresse?", foram observados os seguintes tipos de argumentos: valorização da vida, corrigir erros do passado, resposta tautológica, resposta religiosa e dialética vida-morte. Os resultados mostraram a importância de tratar sobre o tema da finitude no âmbito escolar. Palavras-chave: Morte. Adolescentes. Atitudes frente à morte. Educação em relação à morte. Abstract:The present study aimed to identify the conceptions of death and its implications for the meaning of life among adolescents. To that end, we performed an action-research to address the issue of finiteness starting from the Viktor Frankl conception about the meaning of life and death. We counted with the participation of 17 third year students in high school, the majority of them females (52.9%) with mean age 17 years, ranging from 15 to 24 years old. The results were obtained through five interventions in the classroom. Each intervention lasted on average 45 minutes, being constituted by the questions about death, dying and the meaning of life. Then, the participants' responses were subjected to content analysis. With respect to representations of death, three categories were revealed: thoughts, feelings and beliefs. About the understanding the meaning of life, the adolescents responded in two directions: the subjective and objective senses. When reflected on their own death, their answers were classified in terms of three evaluative categories: experiential, attitudinal and creative. With regard to the question "How would life be if nobody died", the following types of arguments were observed: valuing life, correcting past mistakes, tautological answer, religious response and life-death dialectic. The results showed the importance of dealing with the subject of finitude in schools.
Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar se os padrões psicométricos da Escala de percepção, por professores, dos comportamentos agressivos de crianças na escola (EPPCACE) evidenciavam sua validade interna. No Estudo 1 (n = 210), foi realizada a adaptação do instrumento e executada uma análise fatorial exploratória. No Estudo 2 (n = 203), efetuou-se uma análise fatorial confirmatória. Participaram professores do ensino fundamental de escolas públicas e particulares. Esses responderam à EPPCACE e a perguntas sociodemográficas. Os resultados indicaram que o instrumento é composto por três fatores: Agressividade direcionada ao âmbito geral (α = 0,95), Comportamentos pró-sociais (α = 0,90) e Agressividade direcionada aos professores (α = 0,90). Conclui-se que a EPPCACE é válida e fidedigna, podendo auxiliar na avaliação do contexto escolar a partir da percepção do professor acerca do comportamento agressivo dos alunos.
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