Neste artigo, teve-se como objetivo compreender o processo de construção do planejamento de um projeto público com a utilização do modelo visual de gerenciamento de projetos conhecido como Life Cycle Canvas (LCC), por meio de um caso aplicado no Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Diante das dificuldades relacionadas à utilização das práticas tradicionais de gerenciamento de projetos, considera-se necessário avaliar o uso de modelos visuais como alternativas de gestão de projetos. Para isto, foi realizado um estudo de caso, com a utilização de grupo focal, sendo feita observação participante com análise qualitativa. Os resultados obtidos demonstraram que o modelo LCC se mostrou aderente ao contexto do setor público, gerando maior dinamicidade do processo de gerenciamento entre as etapas de iniciação e planejamento. Identificou-se também nesta pesquisa implicações gerenciais como forma de contribuir para uma reflexão sobre a necessidade de buscar novos modelos para projetos públicos.
Uma das alternativas que vem sendo adotada pelos governos estaduais brasileiros na busca de alternativas para enfrentar a crise e otimizar seus processos de planejamento, monitoramento e avaliação, é a instituição de modelos baseados em gestão de projetos com foco no cumprimento de metas. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo analisar o modelo adotado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, relatando a experiência na implantação de Escritórios de Projetos e na celebração de Contratos de Gestão para pactuação de metas. Adota-se a abordagem metodológica do estudo de caso, apresentando os resultados de levantamento com Escritórios Setoriais de Projeto do RN, que obteve a percepção de quarenta e seis respondentes acerca da implementação desse novo modelo de gestão para resultados no RN. Além disso, foram realizadas análises qualitativas com a equipe do Escritório Central de Projeto, sistematizando a atuação durante o exercício 2017. Os resultados dos dados apontam elementos importantes a serem seguidos na implementação de uma rotina de monitoramento estratégico e na atuação dos Escritórios de Projetos, constituindo-se num banco de lições aprendidas para os entes governamentais que buscam melhorar as suas entregas e gerar valor público.
O termo stakeholder surgiu nas pesquisas científicas e na gestão estratégica das organizações em 1984, como um grupo de pessoas que desempenham papel vital no sucesso do negócio. Posteriormente, esse termo se consolidou e o gerenciamento desses atores foi reconhecido como relevante ao sucesso das organizações. Partindo-se da Teoria dos Stakeholders, esta pesquisa identificou lacunas de trabalhos acadêmicos acerca do gerenciamento de stakeholders em projetos sociais, reforçando a relevância de estudos em grupos como a Organização de Aprendizagens e Saberes em Iniciativas Solidárias (OASIS) que gerencia projetos sociais. Assim, esse estudo tem por objetivo analisar o gerenciamento dos stakeholders nos projetos sociais em execução no grupo OASIS no ano de 2017. Para tanto, utilizou-se metodologia qualitativa-descritiva, com estudo de caso, análise documental e entrevistas com membros do grupo. Utilizou-se análise temática e categorização no software Atlas.TI. Os resultados foram analisados em quatro categorias temáticas e indicaram 17 stakeholders diretos e oito indiretos, e que o planejamento, gerenciamento e controle dos stakeholders ocorre informalmente e sem utilização de processos ou ferramentas recomendadas pelo Guia Project Management Body of Knowledge (PMBOK) em sua 5ª edição. Esta pesquisa revela aspectos importantes acerca do gerenciamento de grupos sociais, o que pode ser um instrumento de subsídio à tomada de decisão para gestores de projetos similares.
A pandemia da Covid-19 ocasionou urgência na adoção de estratégias ancoradas no uso das tecnologias digitais pelas empresas, suscitando mudanças nessas instituições. Considerando a importância das pequenas empresas no cenário global e as mudanças mencionadas, esta pesquisa pretende analisar as publicações científicas sobre a transformação digital nos pequenos negócios, indexadas na base de dados Scopus. Trata-se de estudo exploratório, bibliográfico e com abordagem quali-quantitativa, amparado na análise de 53 resumos de artigos. Os principais resultados foram: a transformação digital nos pequenos negócios é um campo pouco explorado, com aumento de publicações a partir de 2017, sendo, em sua maioria, russas ou de países europeus, nas áreas Computer Science, Business Management and Accounting e Social Sciences; publicadas em periódicos, com as palavras-chave Digital, Business, Small e Economy; A partir de análise lexicográfica dos resumos, os artigos foram agrupados nas classes Uso de tecnologias digitais, Desenvolvimento e economia digital, Elementos estruturais dos resumos e Impactos da pandemia. Observou-se lacuna na literatura da área de Administração, em função da importância da temática e do reduzido número de estudos publicados.
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