Os profissionais de enfermagem estão expostos a riscos ocupacionais diariamente que podem comprometer a saúde física e mental, interferir na qualidade de vida e na assistência prestada ao paciente. Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre as doenças mais frequentes que acometem os enfermeiros no exercício de sua profissão, bem como, apontar os fatores associados. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que se formulou a seguinte questão norteadora: “Quais as principais doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho em enfermagem?”. Para tanto, consultou-se as bases de dados BVS (Biblioteca virtual da saúde), Pubmed e SciELO. Utilizou-se os estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos anos de 2014 a 2019, nos idiomas português, espanhol e inglês. Este estudo evidenciou que as principais doenças que acometem os enfermeiros são sobrepeso, fadigabilidade, dor lombar, síndrome de Burnout, distúrbios osteomusculares e infecções transmissíveis. As condições que levam ao surgimento desses agravos estão relacionadas ao cargo que o profissional ocupa, setor de trabalho com nível de exigência maior e jornadas diária e semanais de trabalho prolongadas. Portanto, as formas de enfrentamento para evitar a ocorrência desses agravos são o acompanhamento psicológico, intervenções ergonômicas, maior tempo para lazer e descanso, tendo em vista medidas de prevenção como organização dos setores de serviço, uso de EPI's, habilidade de comunicação, gerenciamento da autoestima e alimentação saudável.
O Transtorno de Espectro Autismo (TEA) é a nomenclatura utilizada para englobar diferentes síndromes marcadas por característica comuns. Abordar crianças com TEA exige do profissional de saúde habilidades, conhecimento e estratégia de cuidado individualizado. O trabalho teve como objetivo descrever aspectos relacionados à assistência de enfermagem à criança com autismo. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura. Os artigos foram obtidos mediante a utilização dos seguintes bases de dados: PUBMED da National Library of Medicine, BVS (Biblioteca virtual da saúde), CINAHL (Cumulatetive Index to Nursing and Allied Health Literature) e Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine). Utilizou-se os estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos anos de 2015 até 2020, os idiomas português e inglês. Selecionou-se 12 artigos para a execução da pesquisa, todos versavam sobre intervenções primárias na detecção precoce do transtorno do espectro autista, como a atenção para sinais e sintomas comuns do transtorno, a ausência ou redução do contato visual, baixo interesse nas pessoas, movimentos estereotipados e dificuldade ou ausência da fala; até cuidados após o diagnóstico, os quais incluem estimular a criança em busca da autonomia por meio do processo de enfermagem e praticando a objetividade durante o cuidado e a comunicação com essa criança. Portanto, fatores ambientais e genéticos estão relacionados com a fisiopatologia do distúrbio, bem como os antipsicóticos, a medicina complementar alternativa são eficazes no controle das manifestações clinicas apresentadas pelo autista e os cuidados de enfermagem são fundamentais no acompanhamento do paciente.
Objetivo: Demonstrar de que modo a musicoterapia pode ser utilizada como ferramenta complementar no cuidado dos prematuros. Revisão bibliográfica: A revisão baseia-se e divide-se no conceito histórico da musicoterapia e em todas as suas definições e os efeitos dessa prática se aplicada em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN), entendendo que a música por sua vez vem sendo utilizada como terapia há muitos anos. Na musicoterapia é aplicado a música e seus elementos que são o ritmo, melodia e harmonia, facilitando a interação, comunicação, expressão, com o objetivo de alcançar as necessidades do cliente, proporcionando o bem-estar físico e mental. Compreende-se que as práticas de estimulação musical nos cuidados de saúde em geral e especificamente nas áreas da obstetrícia e da neonatologia têm suscitado progressivo interesse por parte de vários profissionais da saúde. Considerações finais: Na UTIN o emprego da música como cuidado não farmacológico e alternativo, beneficia na relação entre prematuros, pais e profissionais envolvidos no cuidado, melhorando o resultado no desenvolvimento e crescimento dos bebes.
A medicalização na gestação, associada ao uso irracional de medicamentos, estabelece um comportamento de alto risco, uma vez que nenhum medicamento é isento de toxicidade à mãe ou ao feto e deve ser encarado como um problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo analisar na literatura cientifica os fatores preditivos para automedicação durante a gestação. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, onde a seleção dos estudos foi realizada nas bases de dados on-line); Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), entre os anos de 2009 a 2019. Após o processo de filtragem dos artigos, obteve-se 01 artigo na base LILACS, 05 artigos da base SciELO e 03 artigos na base BVS, onde chegou-se o total de 09 artigos. Estudos mostraram que o primeiro trimestre de gestação é um período crítico para a exposição aos medicamentos devido à formação de basicamente todas as estruturas anatômicas e fisiológicas do feto, o que pode provocar malformações e aborto. A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos.
O objetivo deste estudo foi avaliar a presença e a gravidade de sintomas depressivos em indivíduos transexuais atendidos em um ambulatório de sexualidade. Caracteriza-se como descritivo, transversal e quantitativo, adotando amostra por conveniência (n=46). Foi realizado nas dependências do HUUFMA mediante aplicação do Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) e formulário sociodemográfico. Os dados foram abordados no EpiInfo. Os resultados demostraram indivíduos na maioria jovens, de cor parda, solteiros, com ensino médio completo, estudantes, residiam com pais e/ou parentes, não religiosos, e metade com vínculo empregatício. A depressão moderada e grave esteve presente em 37% dos pacientes e a ideação suicida em 34,8%. Identificou-se relevância estatística na relação entre em depressão e vínculo empregatício (depressão moderada 39,2% e grave 21,7%). Então, observou-se relevantemente sintomas depressivos e, por vezes, a ideação suicida, todavia, o suporte social e o vínculo de trabalho foram importantes na redução de seu adoecimento.
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